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Senado dá mais poderes a Obama para fechar acordo comercial

GIULIANA VALLONE NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - O Senado norte-americano aprovou nesta quarta-feira (24) um projeto de lei que dá ao presidente Barack Obama mais poderes para negociar o chamado TPP (sigla em inglês para Parceria Trans-Pacífico). Envolve

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.06.2015, 21:26:12 Editado em 27.04.2020, 19:58:43
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GIULIANA VALLONE
NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - O Senado norte-americano aprovou nesta quarta-feira (24) um projeto de lei que dá ao presidente Barack Obama mais poderes para negociar o chamado TPP (sigla em inglês para Parceria Trans-Pacífico).
Envolvendo doze países, entre eles os EUA, Canadá, Japão e México, o acordo comercial é o mais ambicioso em negociação no mundo e uma prioridade do governo norte-americano.
A aprovação da lei, chamada de "fast-track", dá a Obama o direito de apresentar ao Congresso propostas fechadas para tratados comerciais. Elas devem ser aprovadas ou rejeitadas como um todo, sem que seja possível a inclusão de emendas.
O projeto -aprovado pela Câmara dos Deputados e que vai agora para a sanção do presidente- facilita as negociações com os parceiros dos EUA, que temiam mudanças significativas na TPP caso ele pudesse ser alterado pelo Legislativo americano.
Além disso, aumenta as chances de um acordo comercial amplo com a União Europeia, outro foco da agenda externa de Obama.
Para o Brasil, a aceleração das negociações da TPP deixa ainda mais clara a distância entre o país e outras nações em termos de tratados de comércio. A parceria do Pacífico inclui, além do México, outros dois países latino-americanos: Peru e Chile.
Com a retomada do crescimento da economia norte-americana, os EUA voltaram a ser foco do governo brasileiro para aumentar as exportações do país. Em março, os dois países selaram um memorando de facilitação de comércio, com o objetivo de harmonizar as regras e desburocratizar.
A avaliação, no entanto, é que não há clima político para a assinatura de um acordo comercial amplo entre os dois países. Neste domingo (28), a presidente Dilma Rousseff dará início a uma visita aos EUA, onde passará por Nova York, Washington e São Francisco.
No ano passado, o deficit comercial do Brasil com os EUA somou US$ 4 bilhões.
Desde 2010, quando assinou um tratado com Israel por meio do Mercosul, o Brasil não firma novos acordos. O acerto com a Índia proposto em 2009 até hoje não deslanchou.
Nesta quarta (24), Dilma prometeu apresentar até o fim do ano a oferta brasileira para um acordo de livre comércio com a União Europeia.
ECONOMIA GLOBAL
A Parceria Trans-Pacífico vai englobar 40% da economia global e gerar movimentação adicional de quase US$ 300 bilhões na economia mundial por ano.
O projeto de lei aprovado nesta quarta pelo Congresso americano terá duração de seis anos, o que incluirá o fim do governo de Barack Obama e todo o mandato de seu sucessor, com início em 2017.

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