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Com economia fraca e desonerações, arrecadação recua 4,6% em abril

SOFIA FERNANDES BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - As receitas federais com impostos e contribuições somaram R$ 109,2 bilhões em abril, redução real de 4,6% em relação a abril de 2014, informou nesta quinta-feira (21) a Receita Federal. É o pior resultado para

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.05.2015, 15:31:17 Editado em 27.04.2020, 19:59:49
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SOFIA FERNANDES
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - As receitas federais com impostos e contribuições somaram R$ 109,2 bilhões em abril, redução real de 4,6% em relação a abril de 2014, informou nesta quinta-feira (21) a Receita Federal. É o pior resultado para o mês desde 2010.
Nos quatro primeiros meses do ano, a arrecadação foi de R$ 418,6 bilhões, desempenho 2,7% inferior a período equivalente do ano passado.
O resultado fraco reflete a anemia da atividade econômica, prejudicada pela queda das vendas de bens e serviços, da produção industrial. Também concorreu para esse desempenho a dificuldade do governo em aprovar seu pacote de ajuste fiscal.
Em abril, a retração na arrecadação de tributos incidentes sobre o faturamento das empresas foi crucial para o desempenho. O recolhimento de imposto de renda recuou quase R$ 2 bilhões ante abril do ano passado. A CSLL caiu R$ 1,4 bilhão.
O resultado do mês abarca alguns aumentos de impostos feitos pela equipe econômica de Dilma Rousseff, como IOF sobre empréstimo a pessoas físicas e taxação de combustíveis. No entanto, essa elevação foi parcialmente anulada pelo momento econômico, com menos pessoas tomando dinheiro emprestado e a redução no consumo de combustível.
DESONERAÇÕES
Enquanto o governo não consegue ter a redução de sua política de desonerações aprovada pelo Congresso, o benefício tem comprometido uma parcela grande de tributos que poderiam reforçar o caixa neste momento de ajuste.
De janeiro a abril, R$ 38,3 bilhões deixaram de ser recolhidos pelo governo em função das desonerações, que no primeiro governo Dilma foram adotadas para estimular a economia e a manutenção de empregos. Esse valor é 20% maior que no mesmo período do ano passado.
Só a desoneração da folha de pagamentos, que o governo tenta atenuar, custou R$ 7,4 bilhões nesses quatro meses. Em período semelhante de 2014, esse valor foi 21,7% menor.

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