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Alta de juros dos EUA neste semestre é improvável, aponta banco central do país

GIULIANA VALLONE NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - A desaceleração econômica registrada pelos Estados Unidos no primeiro trimestre deste ano tornou pouco provável que o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) eleve as taxas de juros ainda neste seme

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.05.2015, 16:32:14 Editado em 27.04.2020, 19:59:51
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GIULIANA VALLONE
NOVA YORK, EUA (FOLHAPRESS) - A desaceleração econômica registrada pelos Estados Unidos no primeiro trimestre deste ano tornou pouco provável que o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) eleve as taxas de juros ainda neste semestre.
É o que aponta a ata da última reunião da autoridade monetária, realizada nos dias 28 e 29 de abril e divulgada nesta quarta-feira (20).
A autoridade monetária se prepara para elevar os juros da economia americana pela primeira vez desde 2006 -hoje, a taxa está entre zero e 0,25%.
A previsão inicial era de que a alta ocorresse em junho. O fraco desempenho da economia americana no primeiro trimestre, porém, fez com que o mercado financeiro passasse a esperar a elevação para setembro.
De acordo com o documento, embora acreditem que a redução no ritmo de crescimento tenha se dado por fatores temporários, os membros do Comitê de Política Monetária do Fed concordaram que é preciso ter indicações confiáveis de que a expansão será retomada.
Para a maioria deles, no entanto, isso não deve acontecer até o próximo encontro, em 16 e 17 de junho.
"Alguns membros acreditam que as informações disponíveis até a reunião de junho poderiam indicar uma melhora suficiente no cenário econômico para levar o Comitê a avaliar que as condições necessárias para o aumento dos juros foram alcançadas", diz o documento.
"Muitos deles, porém, acreditam que é improvável que os dados disponíveis forneçam confirmação suficiente, embora eles não descartem essa possibilidade."
Um inverno rigoroso e a desaceleração do comércio exterior, afetado pelos problemas econômicos na Europa e no Japão e pela valorização do dólar, prejudicaram o crescimento americano nos primeiros meses do ano. O PIB cresceu apenas 0,2% entre janeiro e março -o número, porém, ainda será revisado.
Em abril, no entanto, os dados do mercado de trabalho deram indícios de que o ritmo de crescimento pode ser retomado no segundo trimestre. Agora, a taxa de desemprego americana, em 5,4%, aproxima-se do índice considerado "pleno emprego" pelo Fed -em torno de 5% e 5,2%.

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