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Comerciantes e pequena indústria sentem efeitos do ano difícil na economia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em um ano difícil na economia, os empresários do comércio do Estado de São Paulo têm sentido uma insatisfação maior em seus negócios, segundo pesquisa da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Esta

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.04.2015, 09:52:15 Editado em 27.04.2020, 20:01:02
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em um ano difícil na economia, os empresários do comércio do Estado de São Paulo têm sentido uma insatisfação maior em seus negócios, segundo pesquisa da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).
Em março, o ICEC (Índice de Confiança do Empresário do Comércio), medido pela pesquisa, atingiu o número mais baixo da série histórica, 90,6 pontos percentuais, representando uma queda de 5 pontos percentuais em relação a fevereiro. A escala varia de 0 (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).
Em março de 2014, o índice era de 110,9 pontos percentuais.
O ICEC é composto pelos índices de condições atuais, expectativa e investimento do empresário do comércio.
PEQUENA INDÚSTRIA
Os micro e pequenos industriais também sentem o efeito do ano difícil na economia.
Segundo pesquisa do Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo) em parceria com o Datafolha, o Índice de Satisfação das Micro e Pequenas Indústrias do Estado do último mês de março, de 92 pontos percentuais, foi o pior desde o início da sondagem, em março de 2013. Essa é a primeira vez que as avaliações negativas são mais numerosas que as positivas, gerando um número inferior a cem.
Para cada uma das questões, subtraiu-se a taxa de menção positiva da taxa de menção negativa, somando-se cem para evitar números negativos. Para compor os índices, são consideradas questões sobre a situação geral da companhia, seu faturamento e margem de lucro.
O Índice de Expectativa para o mês seguinte (abril) também diminuiu de 108, em fevereiro, para 102 pontos percentuais.
Em meio à alta do dólar e ao ajuste fiscal promovido pelo governo, a taxa dos participantes que teve aumento nos custos de produção passou de 45%, em fevereiro, para 58%, em março.
Na pesquisa, 11% dos industriais declararam ter feito investimentos em maquinário ou reforma do espaço físico no mês anterior, sendo o número mais baixo para essa pergunta desde o início da pesquisa. Além disso, 66% dos responsáveis pelas pequenas indústrias acreditam que o desemprego deve aumentar. Esse número era de 61% em janeiro de 2015 e de 31% em março de 2014.
Realizada em março de 2015, a pesquisa ouviu 307 responsáveis por micro ou pequenas indústrias do Estado de São Paulo.

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