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Nova Zelândia espionou brasileiro Roberto Azevêdo, diz jornal

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), o brasileiro Roberto Azevêdo, foi um dos alvos de espionagem do serviço de inteligência da Nova Zelândia (GCSB) nas semanas que antecederam a escolha para o cargo, em m

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.03.2015, 21:11:30 Editado em 27.04.2020, 20:01:41
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), o brasileiro Roberto Azevêdo, foi um dos alvos de espionagem do serviço de inteligência da Nova Zelândia (GCSB) nas semanas que antecederam a escolha para o cargo, em maio de 2013, segundo o jornal "New Zeland Herald" e o site americano "The Intercept".
Os neozelandeses usaram um programa que monitora e captura e-mails com determinadas palavras, segundo as reportagens publicadas neste domingo (22).
O país tinha interesse nessa eleição porque um dos candidatos era Tim Groser, ministro do Comércio da Nova Zelândia.
A disputa vencida pelo brasileiro envolvia nove candidatos e foi marcada por uma polarização entre países emergentes e desenvolvidos.
Além de Azevêdo, foram espionados os candidatos do México, do Quênia, de Gana, da Costa Rica, da Jordânia, da Coreia do Sul e da Indonésia, segundo as publicações.
Numa segunda etapa, os neozelandeses focaram as buscas em informações sobre o candidato indonésio, o que poderia indicar uma preocupação com a possibilidade de que outro representante da mesma região geográfica tivesse vantagem na disputa.
Ao site "The Intercept", um porta-voz da OMC disse que desconhecia as informações e apenas nesta segunda (23) poderia fazer comentários.
A Folha de S.Paulo não conseguiu contato com a OMC ou com Roberto Azevêdo neste domingo.
REDE RASTREADA
Na época da espionagem, o atual primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, era o ministro responsável pelo serviço de inteligência da Nova Zelândia.
Um porta-voz do primeiro-ministro se recusou a comentar as informações, dizendo que "as agências de inteligência neozelandesas sempre deram, e continuam dando, uma contribuição importante à segurança nacional e a dos cidadão dos país".
Ao "New Zeland Herald", Groser afirmou que o governo não discutiria os "vazamentos" de informação porque eles "estão geralmente errados e têm a intenção de criar danos políticos".
Questionado sobre se sabia da espionagem, recusou-se a responder. O GCSB também se recusou a comentar o caso e disse que todas as suas ações são "explicitamente autorizadas".
Segundo as publicações, o GCSB usou um programa chamado XKeyscore, que foi criado nos Estados Unidos e franqueado para uma rede de inteligência, que inclui Nova Zelândia, Canadá, Austrália e Reino Unido, conhecida como Five Eyes.
O "New Zeland Herald" diz que o Xkeyscore rastreia e analisa bilhões de e-mails e chats online de mais de 150 locais pelo mundo.

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