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Clima e terrorismo dominam debates no encontro

SÃO PAULO, SP - O ano de 2015 é um ano para ação global. Assim o presidente da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-Moon, resumiu, nesta sexta-feira (23), a urgência de um acordo climático para frear o aquecimento da Terra. No terceiro dia do Fórum

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.01.2015, 18:16:00 Editado em 27.04.2020, 20:03:42
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SÃO PAULO, SP - O ano de 2015 é um ano para ação global. Assim o presidente da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-Moon, resumiu, nesta sexta-feira (23), a urgência de um acordo climático para frear o aquecimento da Terra. No terceiro dia do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, vários líderes destacaram as mudanças climáticas como um problema prioritário a ser enfrentado pelas nações. As informações são da Agência Brasil.

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Houve consenso entre os debatedores de que é preciso promover desenvolvimento sustentável. "O crescimento precisa ser mais verde e inclusivo", enfatizou o chefe das Nações Unidas. Ele fez um apelo aos homens de negócios para que façam escolhas sustentáveis e invistam em economias de baixo carbono. O economista sul-coreano e presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, calculou que, com investimentos em transporte limpo e melhores políticas de eficiência energética, "será possível ampliar o crescimento da economia global de US$ 1,8 trilhão a US$ 2,6 trilhões por ano”.

O presidente da França, Francois Hollande, disse que a redução na emissão de gases de efeito estufa é o grande desafio do século XXI. “O tempo em que a humanidade pensava que poderia ser egoísta e insensível passou. Nós sabemos, hoje, que a Terra não é uma mercadoria, não é uma fonte de renda, é um patrimônio que compartilhamos", disse Hollande. Ele enfatizou que as nações precisam alcançar um acordo global na próxima COP 21 (Conferência do Clima), em dezembro, em Paris.

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O presidente francês agradeceu à comunidade internacional a solidariedade na ocasião dos ataques terroristas em Paris. "Vai muito além da França. Estamos falando de liberdade, de democracia, da habilidade de vivermos juntos. É o coração da nossa sociedade que esteve sob ataque", disse. Ele ressaltou que o terrorismo é financiado pelo movimento ilícito de drogas, dinheiro e pessoas, e que os terroristas estão usando também a internet como arma de doutrinação, manipulação e confusão. Hollande pediu às grandes companhias, especialmente as empresas de tecnologia e internet, para que assumam suas responsabilidades na luta contra o terrorismo e contra as mudanças climáticas.

O combate ao terrorismo foi o tema principal do discurso do chefe da diplomacia dos Estados Unidos, John Kerry. Ele afirmou que os países precisam destinar mais recursos à luta contra o extremismo violento, que, segundo ele, não tem relação com o Islamismo. "Não há base na história, na religião, na ideologia, na humilhação, na psicologia, na política, na desvantagem econômica ou na ambição pessoal que justifique o assassinato de crianças, o sequestro e estupro de adolescentes, a morte de civis desarmados, seja por ideologia ou por falsa crença religiosa", enfatizou ele, sob aplausos dos presentes.

O primeiro-ministro do Iraque, Hailer al-Abadi, assim como líderes do Irã e do Egito, que se manifestaram durante debates nesta quinta (22), também defendeu maior união internacional contra o terrorismo e pediu armas e suporte das nações ocidentais. Al-Abadi disse que é preciso buscar um meio de impedir o fluxo de estrangeiros que estão indo para o Iraque a fim de reforçar as fileiras extremistas.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, representam o governo brasileiro em Davos. Levy, que participa como palestrante neste sábado (24), em um painel sobre o cenário econômico global, passou esta sexta-feira (23) em encontros com investidores e lideranças estratégicas, entre elas o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jack Lew; o embaixador do Brasil na Organização Mundial de Comércio, Marcos Galvão, e o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Luiz Alberto Moreno.

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