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Gasto de estrangeiro na Copa é baixo e ajuda pouco contas externas

BRASÍLIA, DF, E SÃO PAULO, SP - Em ano de Copa do Mundo, os gastos de turistas estrangeiros no país cresceram US$ 210 milhões (3,13%) em relação aos de 2013, aquém dos US$ 700 milhões que o Banco Central esperava.  Não fosse o Mundial, teria havido um re

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.01.2015, 15:39:00 Editado em 27.04.2020, 20:03:42
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BRASÍLIA, DF, E SÃO PAULO, SP - Em ano de Copa do Mundo, os gastos de turistas estrangeiros no país cresceram US$ 210 milhões (3,13%) em relação aos de 2013, aquém dos US$ 700 milhões que o Banco Central esperava. 

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Não fosse o Mundial, teria havido um recuo nos gastos de estrangeiros, em função do ritmo lento da atividade econômica dos Estados Unidos e Europa, segundo Tulio Maciel, chefe do departamento econômico do BC. 

A conta de serviços, que inclui as viagens de brasileiros para fora e de estrangeiros para o Brasil, registrou deficit de US$ 47,1 bilhões no ano passado, contra US$ 48,7 milhões em 2013.
Só os gastos dos brasileiros lá fora ultrapassaram o que os turistas estrangeiros deixaram no país em US$ 18,7 bilhões no ano passado. Apesar da desvalorização do real, os gastos de brasileiros bateram recorde, chegando a US$ 25,6 bilhões. 

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TRANSAÇÕES CORRENTES 

A conta de serviços faz parte dos cálculos das transações correntes do país com o exterior que, em 2014, registraram o pior desempenho em proporção do PIB desde 2001. 

Os gastos brasileiros superaram as receitas em moeda estrangeira em US$ 90,9 bilhões, o equivalente a 4,17% do PIB. Treze anos antes, o deficit chegou a 4,19%, gerando desconfiança sobre a capacidade do país de pagar a sua dívida. 

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BALANÇA COMERCIAL 

O fraco desempenho da balança comercial, que em 2014 registrou seu primeiro deficit desde 2000, foi o principal fator que elevou ao deficit recorde nas transações correntes, pontuou Maciel. O Brasil importou mais que exportou US$ 3,9 bilhões no ano passado. 

Segundo o economista do BC, a maior parte do baque na balança comercial foi motivada pela queda nos preços de produtos relevantes da pauta exportadora brasileira, sobretudo commodities agrícolas -açúcar de cana, milho e soja, por exemplo. A queda na quantidade exportada também teve impacto.

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