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Demissões em montadoras não representam crise setorial, diz governo

BRASÍLIA, DF - As demissões anunciadas em fábricas da Volkswagen e da Mercedes-Benz em São Paulo ainda não preocupam o governo a ponto de serem consideradas um sinal de crise no setor. A avaliação foi feita pelo ministro Miguel Rossetto (Secretaria-Geral

Da Redação

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Publicado em 13.01.2015, 12:22:00 Editado em 27.04.2020, 20:04:07
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BRASÍLIA, DF - As demissões anunciadas em fábricas da Volkswagen e da Mercedes-Benz em São Paulo ainda não preocupam o governo a ponto de serem consideradas um sinal de crise no setor. A avaliação foi feita pelo ministro Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência) na manhã desta terça-feira (13). 

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Segundo o ministro, o governo não enxerga uma crise iminente."Estamos acompanhando o tema e acreditamos que não há uma crise setorial ou estrutural. É uma situação limitada a algumas indústrias. Não há nenhum cenário que indique isso", disse. 

O ministro participou de um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto. 

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As demissões são vistas, dentro do governo, como pontuais e passíveis de serem resolvidas entre as montadores e os trabalhadores nos próximos dias. 

Apesar de afirmar que está apenas acompanhando as negociações, Rossetto se reunirá no início da tarde desta terça com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista, Rafael Marques, com o presidente da CNM (Confederação Nacional dos Metalúrgicos), Paulo Cayres, o representante da Volkswagen, José Roberto Nogueira, e o assessor do Dieese, Fausto Augusto. 


BENEFÍCIOS TRABALHISTAS 

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Questionado sobre se trataria das mudanças em benefícios trabalhistas e previdenciários anunciados pelo governo no fim do ano passado com os representantes sindicais nesta terça, Rossetto afirmou que o tema será tratado em uma reunião específica com as centrais sindicais no início da semana que vem. 

Em 29 de dezembro, o governo anunciou regras mais rígidas que irão reduzir o pagamento de benefícios como pensão por morte, auxílio-doença, abono salarial, seguro-desemprego e seguro defeso (um seguro temporário para pescador artesanal). 

As medidas foram recebidas como mudanças negativas nos direitos dos trabalhadores mas o governo argumentou em sua defesa que elas representam apenas ajustes necessários para se enxugar gastos. 

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"Estamos muito seguros da necessidade e da qualidade dessas medidas. Essas medidas não reduzem direitos e representam ajustes necessários para a garantia de direitos. Vamos esclarecer uma a uma as medidas nessa reunião. Vamos escutar os dirigentes e a partir daí estabelecer um diálogo futuro", afirmou. 

A reunião acontecerá em São Paulo e terá a participação dos ministros Carlos Gabas (Previdência Social), Manoel Dias (Trabalho) e Nelson Barbosa (Planejamento).

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