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Petrobras fecha no azul após 6 quedas e ajuda Bolsa a subir pelo 2º dia

SÃO PAULO, SP - O principal índice da Bolsa brasileira fechou esta quarta-feira (7) em alta pelo segundo dia, amparado no bom desempenho de papéis de bancos, Petrobras, Vale e siderúrgicas, além do clima de menor aversão ao risco nos mercados internaciona

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.01.2015, 18:32:00 Editado em 27.04.2020, 20:04:17
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SÃO PAULO, SP - O principal índice da Bolsa brasileira fechou esta quarta-feira (7) em alta pelo segundo dia, amparado no bom desempenho de papéis de bancos, Petrobras, Vale e siderúrgicas, além do clima de menor aversão ao risco nos mercados internacionais. 

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"Junto a isso, os investidores domésticos aguardam por anúncios de ajustes fiscais no Brasil, demonstrando otimismo com a equipe de Joaquim Levy [novo ministro da Fazenda], o que também colaborou para o bom desempenho da Bovespa nesta quarta", disse Ricardo Kim, analista da XP Investimentos. 

A valorização do Ibovespa foi de 3,05%, para 49.462 pontos. O índice, no entanto, soma queda de 1,09% em 2015. O volume financeiro movimentado nesta sessão foi de R$ 7,559 bilhões. Para Kim, o noticiário positivo envolvendo empresas e setores com peso relevante na Bolsa brasileira intensificou os ganhos nesta quarta (7). 

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"Além disso, o Ibovespa já caiu bastante e, principalmente em dólar, está em um nível bem baixo. Os estrangeiros olham muito para isso. Logo, qualquer melhora no humor nas Bolsas externas pode ajudar a impulsionar o índice aqui no Brasil", afirmou. 

No exterior, as principais Bolsas subiram, após dados fracos de inflação na Europa terem alimentado apostas de novos estímulos naquela região. Operadores aguardaram ainda a divulgação da ata da última reunião do Fed (banco central dos EUA), que saiu logo após o fechamento do mercado no Brasil. A autoridade, segundo o documento, manteve sua estimativa de aumento dos juros americanos ainda neste ano. 

Após seis quedas seguidas, as ações preferenciais da Petrobras, sem direito a voto, tiveram valorização de 4,08%, para R$ 8,67 cada uma. Já os papéis ordinários da estatal, com direito a voto, avançaram 4,84%, para R$ 8,45 cada um. 

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O ganho da petroleira ocorreu após a companhia informar que concluiu com sucesso negociação com credores que demandavam demonstração contábil do terceiro trimestre de 2014 revisada por auditor externo até fim deste mês. Na véspera, os papéis caíram para seu menor nível desde 2003, na esteira da queda do petróleo e do escândalo de corrupção dentro da estatal. 

Em nota, a equipe de análise da Concórdia corretora avaliou a flexibilização dos credores da Petrobras "como um alento para a companhia, apesar de representar apenas um ganho de folego e não a solução de seus problemas". 

Também subiram as ações preferenciais da Vale (+3,63%, para R$ 19,99), que caíram mais de 40% em 2014, ajudando o Ibovespa a se manter no azul. O setor de siderurgia contribuiu com o avanço do índice, após uma fonte do setor de distribuição ter falado à Reuters que "as usinas anunciaram reajustes de 5% a 8% em planos em relação aos preços do quarto trimestre para aplicação a partir da segunda quinzena de janeiro. 

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Os papéis da Gerdau estiveram entre as maiores altas, com valorização de 7,53%, para R$ 10,42 cada um, influenciando o ganho de 6,89% da Metalúrgica Gerdau, para R$ 12,10. A ação preferencial da Usiminas subiu 5,93%, para R$ 5, enquanto a CSN valorizou-se em 10,81%, para R$ 5,74. 

Os bancos, segmento com maior peso dentro do Ibovespa, subiram. O Itaú Unibanco ganhou 3,62%, para R$ 35,80, enquanto o papel preferencial do Bradesco avançou 3,97%, para R$ 36,89. Já o Banco do Brasil viu sua ação subir 4,40%, para R$ 23,48. 

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CÂMBIO 

No câmbio, o dólar teve um novo dia de alívio com expectativa de novas medidas de estímulo na Europa. O dólar à vista, referência no mercado financeiro, teve desvalorização de 0,15% sobre o real, cotado em R$ 2,695 na venda. 

Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, cedeu durante boa parte do dia, mas fechou em leve alta de 0,11%, para R$ 2,705. A virada, segundo operadores, refletiu fluxos pontuais de saída de moeda estrangeira do país. 

O Banco Central deu continuidade ao seu programa de intervenções diárias no câmbio, através do leilão de 2 mil contratos de swap cambial (operação que equivale a uma venda futura de dólares), por US$ 98 milhões. 

A autoridade também promoveu um outro leilão para rolar 10 mil contratos de swap que venceriam em 2 de fevereiro, por US$ 489,7 milhões. Até o momento, o BC já rolou cerca de 19% do lote total com prazo para o segundo dia do mês que vem, equivalente a US$ 10,405 bilhões.

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