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BRF e Cade selam acordo e fusão entre Sadia e Perdigão é aprovada

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovo nesta quarta-feira (13), por quatro votos a um, a fusão entre Sadia e Perdigão, que deu origem à Brasil Foods (BRF), maior produtora de alimentos processados do país. A sessão de julgamento da

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.07.2011, 21:52:00 Editado em 27.04.2020, 20:45:37
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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovo nesta quarta-feira (13), por quatro votos a um, a fusão entre Sadia e Perdigão, que deu origem à Brasil Foods (BRF), maior produtora de alimentos processados do país. A sessão de julgamento da fusão, prevista para ter início às 10h, começou com uma hora de atraso para que fosse finalizado o acordo entre BRF e Cade que possibilitou a aprovação do negócio.

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O relatório do conselheiro do Cade Carlos Ragazzo, apresentado no início de junho, havia defendido o veto à fusão entre Sadia e Perdigão alegando que a concentração de mercado da BRF geraria aumento de preços de alimentos e de inflação. Desde então, BRF e Cade fizeram 12 reuniões até chegarem ao acordo.

O acordo prevê a suspensão da venda de produtos da marca Perdigão, entre eles presunto, pernil, tender, linguiça e paio (3 anos), salame (4 anos) , lasanhas, pizzas e congelados (5 anos).

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Além disso, a Batavo terá que suspender a venda, por quatro anos, de produtos derivados de carnes processadas, entre eles amburgueres e salsicha. A BRF também fica obrigada a alienar cadeias completas de produção, incluindo dois abatedouros de frangos e outros dois de suínos.

O acordo prevê ainda a proibição de que a BRF lance novas marcas para substituir aquelas que estão sendo suspensas.

De acordo com o conselheiro do Cade Ricardo Ruiz, as alienações equivalem à produção de 730 toneladas/ano de alimentos ou 80% da produção da Perdigão voltada ao mercado brasileiro. A decisão não afeta as exportações da BRF.

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O conselheiro Carlos Ragazzo manteve seu voto contrário à fusão. Ele lembrou trecho de seu relatório que aponta que a tendência dos consumidores, com a ausência de produtos da Perdigão, é migrar para os da Sadia, e que a o acordo não garante competitividade no setor.

Na avaliação de Ragazzo, marcas como Batavo não têm condição de competir com a BRF e apenas a alienação da Perdigão seria capaz de tirar mercado da BRF e trazer competição para o setor.

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