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Após queda em abril, produção industrial volta a subir e bate recorde em maio

Depois de registrar queda em abril, a produção industrial brasileira avançou 1,3% em maio em relação àquele mês, segundo a PIM (Pesquisa Industrial Mensal), divulgada nesta sexta-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). C

Da Redação

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 Após queda em abril, produção industrial  volta a subir e bate recorde em maio
Icone Camera Foto por Stephen Brashear/14.02.2011/Getty Images
Após queda em abril, produção industrial volta a subir e bate recorde em maio
Escrito por Da Redação
Publicado em 01.07.2011, 15:15:00 Editado em 27.04.2020, 20:45:46
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Depois de registrar queda em abril, a produção industrial brasileira avançou 1,3% em maio em relação àquele mês, segundo a PIM (Pesquisa Industrial Mensal), divulgada nesta sexta-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com o resultado, a produção atingiu o maior patamar desde o início da série histórica, que teve início em 1991.

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Segundo o gerente da Coordenação da Indústria do IBGE, Andre Macedo, "o patamar superou o resultado de março, que detinha o recorde de produção".

A produção industrial é um importante termômetro para o governo porque pode servir de base para entender o comportamento do emprego e o nível de consumo das famílias brasileiras.

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Se a produção cresce, significa que há mais gente comprando as mercadorias fabricadas pelo setor - indício de consumo aquecido. Ao mesmo tempo, se ocorre a expansão da produção, as empresas podem ampliar as contratações de funcionários para operar as máquinas.

Das 27 categorias avaliadas pelo instituto, 19 apresentaram expansão da atividade em maio. A produção de alimentos aumentou 3,9%, enquanto o segmento de produtos de metal teve alta de 12,8%.

Também tiveram expansão da produção os segmentos de veículos automotores, máquinas e equipamentos em geral, refino de petróleo e produção de álcool e máquinas, aparelhos e materiais elétricos.

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Por outro lado, a indústria farmacêutica registrou recuo de 12,1% nas atividades, o que, de certa forma, compensou o crescimento de 18,9% acumulado entre dezembro de 2010 e abril deste ano. Também tiveram diminuição da produção os segmentos de metalurgia básica, bebidas, edição e impressão e equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, ópticos e outros.

Ao analisar os resultados em grandes grupos, a produção de bens de consumo duráveis - eletrodomésticos, veículos e móveis, por exemplo - aumentou 2,7% em maio na comparação a abril.

Os bens de capital, que são, basicamente, as máquinas e equipamentos usados para produzir outras mercadorias, tiveram alta de 1,7% em maio, segundo o IBGE. Para completar, os bens intermediários, que são aqueles equipamentos usados na metade do caminho até a composição do produto final (uma tela de plasma para uma televisão, por exemplo), tiveram alta de 1,5% na produção em maio.

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A comparação entre janeiro e maio deste ano com o mesmo período do ano passado mostra que a produção industrial avançou 1,8% no país, de acordo com a PIM. Nesse intervalo, 17 das 27 categorias da indústria avaliadas pelo IBGE tiveram expansão.

Indústria encolhe 2,1% entre março e abril

O ramo de veículos automotores cresceu 6,9% neste ano e, com isso, foi a a maior influência para a formação geral do índice. O destaque do segmento foi a fabricação de caminhões, veículos para transporte de mercadorias e caminhão-trator para reboques.

Mas nem tudo vai muito bem neste ano. Entre os dez segmentos que tiveram queda na produção em 2011, na comparação com 2010, estão os ramos têxtil, com encolhimento de 11,9% por causa do recuo na confecção dos itens tecidos de algodão e toalhas de banho, rosto e mãos de algodão; outros produtos químicos, bebidas e alimentos.

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