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Itália descredencia 1o alerta sobre dívida após crise

O Ministério da Economia da Itália descredenciou um alerta sobre a dívida do país emitido ontem pela agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) e enfatizou que a Itália sempre foi capaz de sustentar sua dívida pública. "A Itália tem sido e

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.05.2011, 17:57:01 Editado em 27.04.2020, 20:47:10
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O Ministério da Economia da Itália descredenciou um alerta sobre a dívida do país emitido ontem pela agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) e enfatizou que a Itália sempre foi capaz de sustentar sua dívida pública. "A Itália tem sido e será um país com recursos econômicos e políticos necessários para respeitar seus compromissos", disse o Tesouro do país em nota.


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A S&P rebaixou a perspectiva da nota de crédito do país de estável para negativa, mantendo a nota (rating) de longo prazo da Itália em A-, e de curto prazo em A+.


O rebaixamento foi a primeira menção desfavorável à capacidade de pagamento da dívida da Itália tomada por uma das três maiores agências de classificação de risco internacional desde que a crise de dívida na periferia da zona do euro começou. Muitos países tiveram múltiplos cortes em suas notas, incluindo Irlanda e Espanha que saíram da categoria máxima AAA.


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A mudança na perspectiva significa que há 33% de chance de um rebaixamento na nota do país em 24 meses, disse a S&P.


O Tesouro italiano argumentou que as perspectivas econômicas da Itália melhoraram desde dezembro, quando a S&P manteve seu rating e sua perspectiva inalteradas. A S&P disse que o rebaixamento da perspectiva do rating da Itália reflete a fragilidade do potencial de crescimento do país - um problema crônico da última década - e citou o risco de um entrave político adiar as reformas fiscais.


O Tesouro italiano, comandado pelo ministro da Economia, Giulio Tremonti, excluiu a possibilidade de qualquer impasse político. Mas o porta-voz de política econômica do Partido Democrático, de oposição, Stefano Fassina, disse que a decisão da S&P foi fundamentada e pediu pelo fim do atual governo de centro-direita. "O setor público tem de ser reestruturado, não simplesmente reduzido com corte nos gastos", afirmou em referência a atual política de Tremonti.


Segundo a S&P, a Itália gasta mais de 10% de toda a sua receita com impostos no pagamento de juro sobre a dívida pública. Isso reduz o espaço fiscal, embora a agência de rating tenha reconhecido que os bancos italianos, ao contrário de muitos bancos na zona do euro, não devam precisar de ajuda direta do governo no médio prazo. As informações são da Dow Jones.

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