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Bernardo: incentivos cortarão até 36% do preço de tablet

O conjunto de incentivos que o governo prepara para desonerar a produção de tablets (computadores em formato de prancheta, cujo modelo mais conhecido é o iPad, da Apple) reduzirá o preço desses produtos em até 36%. A informação foi anunciada hoje pelo min

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.05.2011, 11:54:05 Editado em 27.04.2020, 20:47:20
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O conjunto de incentivos que o governo prepara para desonerar a produção de tablets (computadores em formato de prancheta, cujo modelo mais conhecido é o iPad, da Apple) reduzirá o preço desses produtos em até 36%. A informação foi anunciada hoje pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, depois de participar do seminário "Estímulos à PD&I no Setor de Telecomunicações", promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).


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Segundo o ministro, nesse porcentual não está incluída a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que ficará a cargo de cada Estado. Os incentivos são compostos pela Medida Provisória (MP) que zera a alíquota de PIS/Cofins e a portaria interministerial que incluirá os tablets no Processo Produtivo Básico (PPB). A MP que reduz de 9,25% para zero a alíquota de PIS/Cofins sobre tablets será publicada no Diário Oficial da União e enviada ao Congresso Nacional ainda nesta semana, conforme informou ontem o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Nelson Fujimoto.


A medida é a primeira providência do governo para a desoneração dos tablets. Na sequência, será publicada uma portaria interministerial do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que enquadrará os tablets no PPB como "microcomputador portátil, sem teclado físico, com tela sensível ao toque".


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Havia dificuldade para classificar os tablets, que não são nem notebook, nem palmtop, nem smartphone. Agora, com a criação de um enquadramento específico, os tablets terão os mesmos benefícios de isenção de PIS e Cofins aplicados para fabricação de computadores, já inseridos na Lei do Bem.


Ao passar a fazer parte do PPB, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os tablets cairá de 15% para 3% em alguns Estados. A redução do ICMS, por ser um imposto estadual, ficará a cargo de cada Estado. Em São Paulo, por exemplo, a alíquota cai de 18% para 7%. Haverá ainda redução do Imposto de Importação (II), mas os porcentuais não foram informados. Segundo Fujimoto, a portaria está pronta; só falta a aprovação da presidente Dilma Rousseff.


A redução da tributação dos tablets foi uma das exigências da taiwanesa Foxconn para produzir o iPad, da Apple, em uma fábrica em Jundiaí (SP) a partir de julho. A MP, porém, concede o benefício a qualquer empresa que fabricar o equipamento no País.

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