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ACSP/Ipsos: 48% acreditam que a inflação vai subir

Pesquisa encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) ao Instituto Ipsos com mil pessoas em todo o País mostra que 48% dos entrevistados acreditam que a inflação vai subir e 50% pretendem cortar gastos. O levantamento foi feito em nove regiõe

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.05.2011, 19:00:02 Editado em 27.04.2020, 20:47:42
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Pesquisa encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) ao Instituto Ipsos com mil pessoas em todo o País mostra que 48% dos entrevistados acreditam que a inflação vai subir e 50% pretendem cortar gastos. O levantamento foi feito em nove regiões metropolitanas e 70 cidades do interior, entre os dias 22 e 30 de abril. Antes, portanto, de o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, dizer que o momento é propício para o brasileiro poupar dinheiro e adiar o consumo.


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Na divisão por classe social, os entrevistados das classes A e B são os que mais acreditam que a inflação continuará a subir nos próximos meses (54%), seguidos pela classe C (50%) e pelas classes D/E (44%). Entre aqueles que pretendem cortar gastos, os resultados foram semelhantes: 48% das classes A/B, 50% da classe C e 50% das classes D/E.


Para o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Emilio Alfieri, a pesquisa mostra que a inflação ainda não se tornou uma preocupação generalizada entre a população. "Apenas metade está preocupada com a inflação, o que ainda é pouco, uma vez que a inflação já chegou a ser uma preocupação para 80% ou 90% da população em momentos em que ela esteve mais alta", afirmou.


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De acordo com Alfieri, o fato de que 50% dos entrevistados pretendem cortar gastos é positivo. "O mais interessante é que cerca de metade da população está preocupada e, provavelmente, a mesma metade pretende cortar gastos, o que deve ajudar a arrefecer a inflação. O preocupante é quando a população diz estar preocupada, mas ninguém quer cortar gastos."


O economista destacou também ser positivo que a maioria dos preocupados sejam integrantes das classes A e B, e não das classes D/E. "Isso significa que a preocupação parece ser mais fruto da informação, porque as classes A e B são as que sofrem menos com a inflação. As classes D/E não leem jornal, são as mais afetadas e olham a inflação mais pelos preços, e ainda assim são as que menos estão preocupadas", disse. "Nós achávamos que as classes D/E seriam as mais preocupadas na pesquisa, mas o fator instrução prevaleceu mais que o desconforto pela alta da inflação."


Regiões


Entre as regiões do País, a maior parte dos que pretendem cortar gastos estão no Norte e Centro-Oeste, com 62%, seguido por Sudeste (50%), Nordeste (49%) e Sul (45%). A maioria (52%) pretende reduzir o consumo de roupas, calçados e acessórios. Outros 36% vão diminuir as compras de eletrodomésticos, com destaque para a classe C (43%). "O dado é importante, pois é a classe C quem mais consome eletrodomésticos e isso deve arrefecer nos próximos meses", disse Alfieri. Na pesquisa, 31% disseram que vão diminuir os gastos com alimentação, com destaque para as classes D/E (39%).

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