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IBGE: preço administrado pressiona inflação em 2011

Os serviços e produtos com preços sob controle ou vigilância do governo são justamente os que mais têm influenciado a inflação oficial neste ano, considerando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu 0,77% em abril ante 0,79% em m

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.05.2011, 11:45:01 Editado em 27.04.2020, 20:47:43
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Os serviços e produtos com preços sob controle ou vigilância do governo são justamente os que mais têm influenciado a inflação oficial neste ano, considerando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu 0,77% em abril ante 0,79% em março. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no acumulado de 2011, a alta do IPCA é de 3,23%, sendo que os produtos alimentícios acumulam uma variação de 2,74% e os não alimentícios sobem 3,38%.


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"Isso significa que, neste ano, os alimentos têm contribuído com menos expressão do que os produtos não alimentícios para o IPCA. Nessa categoria de produtos não alimentícios, pressionaram os reajustes monitorados e controlados, como ônibus urbano, energia elétrica, taxa de esgoto e, neste ultimo mês, com força, a gasolina", explicou a coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.


Refeição fora de casa


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As refeições fora de casa, a gasolina e a carne estão entre os principais responsáveis pela alta de 6,51% acumulada pelo IPCA nos últimos 12 meses até abril. No período, as refeições fora de casa acumulam alta de 12,66%, enquanto a gasolina registra avanço de 11,68% e as carnes sobem 20,33%. O impacto destes itens no IPCA dos últimos 12 meses é de 0,55 ponto porcentual, 0,47 ponto e 0,44 ponto, respectivamente, segundo o IBGE.


Sobre o aumento da gasolina, Eulina disse que há influência da alta do etanol, sobretudo em 2011. "A frota brasileira de automóveis do tipo flex aumentou muito nos últimos tempos, então a demanda por etanol também subiu muito. Como estamos num período de entressafra da cana-de-açúcar, o álcool está mais caro. Então, o consumidor vai preferir colocar gasolina, pressionando também os preços da gasolina", explicou.


Energia e ônibus


A inflação deve ser pressionada em maio pelo aumento nas tarifas de energia elétrica em algumas regiões metropolitanas e também pela tarifa de ônibus urbano no Rio de Janeiro, que será reajustada em 4,17% a partir de amanhã. A avaliação é da coordenadora de índices de preços do IBGE. "Outro fator importante é o percurso dos alimentos e os combustíveis, que vêm aumentando consideravelmente", disse Eulina.

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