As varejistas norte-americanas continuaram tendo um crescimento nas vendas em abril, mas a cautela no setor começou a surgir. Comentários sobre o aumento dos preços da gasolina, a ainda alta taxa de desemprego e as elevações dos preços do varejo em razão dos maiores custos com materiais colocaram em dúvida os bons resultados do mês passado.
As 25 varejistas acompanhadas pela Thomson Reuters tiveram alta de 8,9% nas vendas em abril no conceito mesmas lojas - que considera apenas as unidades abertas a mais de um ano. O resultado foi melhor que o aumento de 8,4% esperado pelos analistas e também superior ao número do mesmo mês do ano passado. No entanto, várias empresas registraram crescimento nas vendas abaixo das estimativas.
A Target teve alta de 13,1% nas vendas no mês passado, quase em linha com a previsão de 13,2%, mas alertou que os consumidores foram muito cautelosos nos gastos até o feriado de Páscoa. A J.C. Penney registrou um aumento de 6,4%, diante da estimativa de 8,5%. A Kohl's Corp. informou um ganho de 10,2%, abaixo da expectativa de 15,1%. As vendas da Macy's cresceram 10,8% e superaram a projeção de 8,1%.
Varejistas do segmento de luxo perderam força, com as vendas da Saks aumentando 5,8%, ante os 10,3% esperados. As vendas da Nordstrom subiram 7,6%, menos que a previsão de 8,1%. As vendas da Gap cresceram 8%. Entre os destaques de abril esteve Costco Wholesale, que teve alta de 12% nas vendas, diante das estimativas de 8,9%, e Limited Brands - dona da Victoria's Secret -, que teve alta de 20%, acima da projeção de 12,2%. As informações são da Dow Jones.
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