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Brasileiro usa pré-datado contra restrições ao crédito

Desde dezembro, o consumidor e o mercado driblam as restrições ao crédito feitas pelo governo com uma invenção brasileira: o cheque pré-datado. Do último trimestre de 2010 para o primeiro deste ano, a fatia do pré-datado no total de cheques emitidos au

Da Redação

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 Consumidor tem recorrido ao cheque pré-datado para garantir o crédito
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Consumidor tem recorrido ao cheque pré-datado para garantir o crédito
Escrito por Da Redação
Publicado em 09.04.2011, 09:36:01 Editado em 27.04.2020, 20:48:43
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Desde dezembro, o consumidor e o mercado driblam as restrições ao crédito feitas pelo governo com uma invenção brasileira: o cheque pré-datado. Do último trimestre de 2010 para o primeiro deste ano, a fatia do pré-datado no total de cheques emitidos aumentou quase 2 pontos porcentuais, de 76,37% para 78,04%.


Esse acréscimo equivale a R$ 13,250 bilhões que irrigaram o mercado fora das estatísticas do Banco Central no período. No ano, o crédito do pré-datado pode atingir R$ 53 bilhões, calcula José Antônio Praxedes Neto, presidente da Telecheque, empresa especializada em concessão de crédito ao varejo.


O pré-datado, segundo ele, responde por 15% do volume de crédito livre destinado a consumidores e empresas no País e é uma alternativa de crédito com custo financeiro bem mais acessível que as linhas das financeiras. Nas contas do executivo, a prestação de um financiamento de R$ 1.000, em dez vezes, no pré-datado, embutindo uma taxa de desconto antecipado do cheque de 1,5%, seria quase 11% menor comparada à mensalidade de um financiamento do mesmo valor e prazo, com juros de 3,5% ao mês e o novo IOF.


Dados de outra empresa especializada em garantia de cheque, a Check Ok, confirma o avanço do pré-datado. Segundo Antônio Afonso, executivo da companhia, houve uma aumento de 13% no total de pré-datados em valor no primeiro trimestre deste ano na comparação com igual período de 2010 e 6% em número de documentos.


Um estudo do Provar /Ibevar & Felisoni Consultores Associados, realizado com 500 consumidores de todas as classes sociais, mostra que a intenção de uso do crediário para o segundo trimestre deste ano recuou em oito linhas de produtos, de dez pesquisadas, na comparação com o segundo trimestre do ano passado. As maiores quedas na intenção de uso do crediário para este trimestre foram registradas nas linhas de móveis, eletrodomésticos e eletroportáteis. Segundo Praxedes Neto, da Telecheque, são exatamente esses segmentos do varejo que ampliaram o uso do pré-datado desde o fim do ano passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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