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Paralisações podem afetar a Copa, admite Carvalho

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, reconheceu hoje que o governo federal está preocupado com o risco de paralisações em grandes obras no País afetarem a preparação da infraestrutura para a Copa do Mundo de

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.03.2011, 21:36:02 Editado em 27.04.2020, 20:49:22
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O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, reconheceu hoje que o governo federal está preocupado com o risco de paralisações em grandes obras no País afetarem a preparação da infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014. De acordo com Carvalho, a reunião da próxima terça-feira entre o governo federal, centrais sindicais e empresas concessionárias terá como objetivo criar um pacto para garantir melhorias nas condições de trabalho e alojamento de operários.


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Até ontem, cerca de 80 mil trabalhadores da construção civil estavam em greve nas obras de construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio e nos complexos portuários de Suape (PE) e Pecém (CE). "A ideia do pacto prevê que não haja problemas para a Copa do Mundo de 2014", disse. "O pacto tratará da melhora das condições de trabalho, de salário e de alojamento, além do compromisso de que as centrais sindicais dialoguem melhor com as empresas."


O objetivo, segundo o secretário, é buscar um acordo semelhante ao fechado com os usineiros do setor de cana-de-açúcar. "O que queremos é que as empresas façam um pacto com o os sindicatos e com o governo para dar um tratamento adequado aos empregados", resumiu.


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Na avaliação de Carvalho, as paralisações em grandes obras da construção civil foram causadas por uma "situação explosiva", provocada, de acordo com ele, por conta de aglomeração de operários nos canteiros e procedimentos equivocados das empresas concessionárias. "Há um problema de relação de trabalho, de convivência, de alimentação", afirmou. Ele ressaltou ainda que a disputa entre centrais sindicais contribuiu para o cenário atual.


O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, previu uma solução rápida para o impasse entre trabalhadores e empresas e avaliou que se não houver melhora nas condições de trabalho o País pode correr o risco de enfrentar paralisações também em obras da Copa de 2014.

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