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Funcionários da Petrobras param em Caraguatatuba-SP

Os trabalhadores da Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba (UTGCA) da Petrobras, no litoral paulista, entraram em greve hoje por tempo indeterminado. De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP), 100% dos trabalhado

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.03.2011, 19:21:02 Editado em 27.04.2020, 20:49:44
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Os trabalhadores da Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba (UTGCA) da Petrobras, no litoral paulista, entraram em greve hoje por tempo indeterminado. De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP), 100% dos trabalhadores aderiram ao movimento, que cobra melhores condições de trabalho e segurança. "Fechamos o portão daqui e todo mundo voltou para casa, os 500 funcionários da Petrobras e os 1.500 terceirizados, e se a Petrobras não se manifestar, os trabalhadores das plataformas de Mexilhão e Merluza também vão parar em solidariedade", disse o coordenador geral do sindicato, Ademir Gomes Parrela.


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Entre as reivindicações do movimento, o Sindipetro-LP exige correções nas instalações de equipamentos de atmosfera explosiva e no fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPI), alegando que capas de chuva, óculos de grau e macacões fornecidos pela empresa são insuficientes para o número de petroleiros lotados na unidade. Eles reclamam ainda que os trabalhadores são obrigados a realizar tarefas sob circunstâncias perigosas, como trabalhos externos durante chuvas com raios.


Em relação à melhoria de direitos, o movimento pede a correção do regime de trabalho de todos os técnicos de manutenção; a imediata aplicação dos 30% de periculosidade para toda a força de trabalho (petroleiros e terceirizados); melhorias nos planos de saúde, tanto dos petroleiros, quanto dos terceirizados, e regularização do pagamento de horas extras. "A Petrobras está fazendo vista grossa para serviços dos terceirizados, que estão trabalhando em área de grande risco sem receber periculosidade", afirmou Parrela.


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De acordo com o sindicalista, a paralisação vai durar até que a Petrobras atenda às reivindicações dos trabalhadores, que, segundo Parrela, já estão sendo negociadas há mais de um ano. "A prioridade do movimento é a segurança dos trabalhadores e amanhã de manhã os sindicatos dos metalúrgicos e da Construção Civil estarão aqui conosco em mais um protesto", completou.


Em nota, a Petrobras informou que "está tomando todas as providências cabíveis para o retorno imediato dos trabalhadores às suas funções" e que se mantém "aberta às discussões das reivindicações dos seus trabalhadores".

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