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Indicação de Furlan no Cade passará pelo Senado

A presidente Dilma Rousseff indicou ontem o advogado Fernando de Magalhães Furlan para presidir o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) até 18 de janeiro de 2012. A indicação terá de passar pelo Senado, onde o governo tem maioria, mas há,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.03.2011, 09:12:02 Editado em 27.04.2020, 20:49:58
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A presidente Dilma Rousseff indicou ontem o advogado Fernando de Magalhães Furlan para presidir o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) até 18 de janeiro de 2012. A indicação terá de passar pelo Senado, onde o governo tem maioria, mas há, nos bastidores do Palácio do Planalto, quem aponte desconforto com o fato de o cargo vir a ser ocupado por Furlan.


Presidente interino do Cade, ele é primo do ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Luiz Fernando Furlan, hoje no Conselho de Administração da Sadia - atual BR Foods. A fusão da Sadia com a Perdigão será julgada pelo Cade ainda neste ano. Embora tenha aprovado o negócio em junho, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (SAE) do Ministério da Fazenda apresentou várias ressalvas à fusão, como o licenciamento de uma das marcas - Sadia ou Perdigão - para uma terceira companhia.


Ex-coordenador de Relações Institucionais da Sadia, Fernando Furlan já se declarou "impedido" para participar do julgamento, considerado uma das principais pautas deste ano do Cade. Mesmo assim, sua indicação demorou a ser publicada no Diário Oficial, porque havia uma consulta jurídica em curso na Advocacia-Geral da União (AGU).


Além do custo político por nomear para o comando da instituição antitruste um ex-executivo da Sadia, o Planalto tinha dúvidas sobre a duração do mandato de Furlan. A conclusão foi a de que, como ele já é conselheiro há três anos, seu mandato não poderá ultrapassar janeiro de 2012. Não fosse esse detalhe, Furlan deveria ficar à frente do Cade por dois anos. Em outro despacho no Diário Oficial, Dilma também indicou Alessandro Octaviani para o cargo de conselheiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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