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Governo de SP propõe a sindicalistas piso de R$ 600

O secretário de Emprego e Relações do Trabalho de São Paulo, David Zaia, apresentou hoje às centrais sindicais as três novas faixas do piso salarial do Estado. Durante encontro com representantes das entidades nesta manhã, o secretário informou que os nov

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.02.2011, 12:03:02 Editado em 27.04.2020, 20:51:20
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O secretário de Emprego e Relações do Trabalho de São Paulo, David Zaia, apresentou hoje às centrais sindicais as três novas faixas do piso salarial do Estado. Durante encontro com representantes das entidades nesta manhã, o secretário informou que os novos valores são: R$ 600, R$ 610 e R$ 620. A informação é de sindicalistas que participaram do encontro. O anúncio oficial do valor do novo piso paulista será feito às 15 horas pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes.


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As atuais faixas do piso paulista são R$ 560, R$ 570 e R$ 580, dependendo da ocupação do trabalhador. Assim, o reajuste no piso seria de 7,14%. Nos demais valores, os reajustes equivalem a 7,01% e 6,89%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2010 foi de 6,47%. O reajuste não tem impacto nas contas públicas estaduais, pois é concedido apenas a trabalhadores da iniciativa privada que não tenham piso regulado por legislação federal.


Em janeiro, Alckmin havia garantido que o mínimo paulista seria superior à inflação acumulada em 2010. A legislação federal determina que o piso estadual seja superior ao mínimo nacional, hoje em R$ 545 (desde 1º de fevereiro).


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Na reunião desta manhã, as centrais sindicais propuseram que o piso paulista fosse reajustado em 8,04%, o que elevaria as três faixas para R$ 605, R$ 615 e R$ 625. De acordo com as entidades, o secretário do Trabalho levará a proposta para o governador de São Paulo que irá estudá-la. Os sindicalistas informaram ainda que o governo do Estado se comprometeu, no encontro de hoje, em antecipar até 2014 a discussão do piso regional para janeiro, como já é feito em âmbito nacional.


Na última reunião com as centrais sindicais, Zaia havia defendido um reajuste do mínimo paulista que acompanhasse apenas a inflação acumulada de 2010. Alckmin, contudo, foi contra e determinou que o piso fosse elevado, pelo menos, para R$ 600. A decisão visa dar suporte à postura da bancada do PSDB no Congresso Nacional de defesa de mínimo nacional de R$ 600, acima do proposto pelo governo Dilma Rousseff, de R$ 545. Um mínimo de R$ 600 foi promessa de campanha do candidato derrotado à Presidência da República José Serra (PSDB).

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