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Caixa pode adquirir até R$ 8 bi em direitos creditórios

O banco Panamericano enviou na noite da última sexta-feira correspondência à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na qual explica que o Acordo de Cooperação Operacional firmado com a Caixa Econômica Federal define que a Caixa poderá vir a adquirir dir

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.02.2011, 08:53:00 Editado em 27.04.2020, 20:51:27
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O banco Panamericano enviou na noite da última sexta-feira correspondência à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na qual explica que o Acordo de Cooperação Operacional firmado com a Caixa Econômica Federal define que a Caixa poderá vir a adquirir direitos creditórios no valor de até R$ 8 bilhões e também poderá aplicar até R$ 2 bilhões em depósitos interfinanceiros no Panamericano. Segundo o documento, o acordo 'tem como compromisso a manutenção da parceria estratégica' entre as duas instituições.

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O Panamericano reitera, no documento, que o ajuste necessário apurado até o momento, em complemento ao aporte de R$ 2,5 bilhões feito em novembro do ano passado, foi de R$ 1,3 bilhão. Na última quinta-feira, o banco informara que o Grupo Silvio Santos, na qualidade de principal acionista controlador do banco, havia aportado R$ 1,3 bilhão na instituição, a título de ajuste, e que o aporte foi integralizado por um título de crédito obtido mediante operação financeira contratada entre o Grupo Silvio Santos e o FGC.

'Reiteramos que desde que esta diretoria tomou posse, em 9 de novembro de 2010, foram realizadas operações de cessão de direitos creditórios somente com a Caixa e com o Fundo Garantidor de Créditos de acordo com a informação prestada anteriormente', acrescentou.

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A instituição ressaltou que desconhece qualquer outra informação acerca de valor adicional de R$ 500 milhões. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, além do rombo de R$ 3,8 bilhões, ajustes nas contas do banco levaram a um prejuízo de cerca de R$ 500 milhões. Para cobrir esse valor adicional que apareceu depois que o balanço foi colocado em ordem, o BTG e o próprio FGC compraram carteiras de crédito do Panamericano, permitindo que o banco feche o balanço de 2010 com as contas praticamente zeradas, o que elevou para R$ 4,3 bilhões a injeção de dinheiro feita para acertar as contas do banco.

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