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Alta de juros na China serve de alerta para emergentes

Nos últimos dias, vários países emergentes tomaram medidas para limitar o consumo e conter a inflação, incluindo Brasil, Rússia e China. Em pleno Natal, a China subiu a taxa de juros. Ontem, o banco central chinês soltou dois comunicados alertando para os

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.12.2010, 08:00:02 Editado em 27.04.2020, 20:53:26
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Nos últimos dias, vários países emergentes tomaram medidas para limitar o consumo e conter a inflação, incluindo Brasil, Rússia e China. Em pleno Natal, a China subiu a taxa de juros. Ontem, o banco central chinês soltou dois comunicados alertando para os riscos do excesso de liquidez na economia e da alta de preços. Também no fim de semana, a Rússia aumentou os juros de depósitos bancários para conter a inflação. E, no Brasil, o Banco Central já alertou que deve subir os juros em breve.


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As medidas têm um contexto em comum: os mercados emergentes estão em plena expansão e correm o risco de excesso de aquecimento e de aumento da inflação. A forte alta dos preços das commodities (matérias-primas) acenderam o alerta mundial de uma nova crise de alimentos, como a de 2007.


O cenário não é dramático como o de 2007, mas preocupa os especialistas pela situação da economia mundial. Na Europa, uma série de medidas de corte de gastos e de austeridade entra em vigor a partir do dia 1º de janeiro. A meta é reduzir déficits que colocam em risco o euro. Mas o impacto será uma redução na taxa de crescimento, de 1,7% em 2010 na zona do euro para 1,5% em 2011. O desemprego também não deve cair e a tensão deve aumentar.


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Nos EUA, a projeção é de um crescimento de 3%. Mas sem a geração de postos de trabalho e, portanto, com um crescimento do consumo limitado. O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) avalia que a deflação seja uma ameaça mais real ao país que a inflação. No Japão e na Irlanda, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê uma deflação.


Nos países emergentes, a situação é bem diferente. O FMI estima que esses mercados terão um crescimento de 6,4%, em média, em 2011, quase três vezes a média dos ricos. A expansão não vem sem riscos. Para o banco Goldman Sachs, China, Índia e Brasil terão inflação acima de 5% em 2011, mesmo elevando juros e limitando o consumo. As informações são do jornalO Estado de S. Paulo.

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