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CNI: confiança do empresário atinge menor nível do ano

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de dezembro, apurado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), caiu de 62 em novembro para de 61,5 pontos e registrou o menor nível do ano. O indicador neste mês manteve a tendência de queda e fic

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.12.2010, 12:39:02 Editado em 27.04.2020, 20:53:51
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O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de dezembro, apurado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), caiu de 62 em novembro para de 61,5 pontos e registrou o menor nível do ano. O indicador neste mês manteve a tendência de queda e ficou 7,2 pontos abaixo da marca de 68,7 pontos registrada em janeiro. O número exibido em dezembro, contudo, está acima da média histórica de 59,6 pontos.


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Os valores do ICEI oscilam de 0 a 100 pontos e quando ficam acima de 50 pontos mostram que os dirigentes de companhias estão confiantes. O indicador refere-se à avaliação das empresas do setor manufatureiro sobre o desempenho da economia e o que esperam para o nível de atividade nacional para os próximos seis meses. O levantamento foi feito com 2.025 empresas entre os dias 29 de novembro e 15 de dezembro.


De acordo com a CNI, o índice caiu em 16 dos 26 segmentos industriais pesquisados. As maiores retrações foram registradas nos seguintes setores: outros equipamentos de transportes, de 70,7 pontos em novembro para 62,4 pontos em dezembro; vestuário e acessórios, de 63,1 para 59,2 pontos no período; calçados, de 62,1 para 60,5 pontos; e papel e celulose, de 61,7 para 58,9 pontos.


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O ICEI apontou que subiram mais de dois pontos os índices relativos às indústrias de máquinas e materiais elétricos, de 57,1 pontos em novembro para 59,3 pontos em dezembro; equipamentos hospitalares e de precisão, de 59,2 para 61,8 pontos no período, e metalurgia básica, de 53,4 para 57,8 pontos.


De acordo com a pesquisa, os dirigentes das indústrias estão menos confiantes com o desempenho da economia e de suas empresas no futuro próximo. O indicador de expectativas para os próximos seis meses atingiu 64,4 pontos em dezembro, abaixo dos 65,1 pontos apurados em novembro e bem menor que os 71,8 pontos exibidos em janeiro de 2010. Esse índice é desagregado em dois itens: a perspectiva em relação à economia brasileira no próximo semestre, que baixou de 61,3 pontos em novembro para 60,7 pontos neste mês. Outro tópico refere-se às expectativas sobre o desempenho da empresa do próprio industrial nos próximos seis meses, que recuou de 66,9 para 66,4 pontos no período.


O índice de condições atuais exibiu uma leve queda de 55,9 pontos em novembro para 55,8 pontos em dezembro, número inferior aos 62,7 pontos apurados em janeiro de 2010. Segundo a pesquisa da CNI, o indicador relativo ao desempenho da economia doméstica em comparação aos últimos seis meses caiu de 55,1 pontos em novembro para 54,3 pontos em dezembro. No caso da avaliação do industrial sobre os resultados de sua companhia em relação aos seis meses anteriores, o índice subiu de 56,3 pontos para 56,7 pontos no bimestre.


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Construção civil


Ainda de acordo com a CNI, que divulgou outros indicadores hoje, o mercado da construção civil encerrou novembro com um crescimento acima do usual para este mês. O índice que mede o grau de satisfação do mercado da construção civil atingiu 54,3 pontos, numa escala de zero a 100. Em outubro, este indicador, também chamado de Nível de Atividade Efetivo em Relação ao Usual, tinha registrado 54,1 pontos.


Para os técnicos da entidade, a boa notícia é que o movimento de alta foi comum a todos os portes de empresas. Para as pequenas empresas, o índice em novembro foi de 53,1 pontos ante 50,8 pontos no mês anterior. As de médio porte registraram um índice de 54,3 pontos ante 53,7 em outubro e, para as grandes, o índice atingiu 55,4 pontos em novembro ante 57,6 pontos em outubro.


Apesar de, nominalmente, o índice das grandes empresas ter mostrado queda em relação a outubro, houve crescimento. Na escala de zero a 100 pontos, a marca de 50 pontos é a que divide o sentimento de pessimismo do de otimismo, e a graduação das grandes, mesmo sendo inferior à de outubro, ficou acima de 50 pontos.

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