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Miguel Jorge: crescimento de 7,5% do PIB é indesejável

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, afirmou hoje que não considera desejável um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 7,5%, patamar que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.12.2010, 15:50:00 Editado em 27.04.2020, 20:54:12
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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, afirmou hoje que não considera desejável um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 7,5%, patamar que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o da economia brasileira nos últimos 12 meses. "Não considero desejável esse crescimento, pois o efeito que isso tem no processo produtivo e na inflação pode ser perverso", disse o ministro.

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Durante apresentação a empresários do novo sistema de registro de exportações (Novoex), o ministro avaliou que o crescimento de 5% a 5,5% é mais saudável para a economia brasileira e deve ser atingido a partir do próximo ano, com as diversas medidas de contenção de crédito, de incentivos, que o governo já começou a adotar. "Ainda temos muitos gargalos de infraestrutura que precisam ser resolvidos para que possamos ter um crescimento sustentável de 7,5%", avaliou.

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O ministro também disse que a queda de 1,3% no PIB industrial no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre deste ano é natural em um momento em que a produção vinha em crescimento acelerado, com alguns setores já operando próximos à sua capacidade máxima. "Ocorreu uma queda pequena em uma produção que já está em um nível muito alto. O setor eletrônico, por exemplo, já opera em capacidade máxima", disse Miguel Jorge.

O ministro, que deixa o cargo no fim deste mês, afirmou que as importações devem continuar crescendo nos próximos anos devido à maior abertura comercial do País e ao câmbio valorizado. Ele ressaltou, no entanto, que a maior parte das compras brasileiras no exterior é de insumos e máquinas para a indústria, o que, no médio prazo aumentam a capacidade produtiva do País.

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