A inflação acelerou em seis de sete capitais na primeira medição de dezembro, com destaque para Recife, que ficou em 1,98%, maior índice entre as cidades pesquisadas pela FGV (Fundação Getulio Vargas) para a elaboração do IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9).
Na capital pernambucana, os grupos alimentação e transportes foram os que puxaram o índice para cima. Em seguida vem Salvador, a única que registrou desaceleração dos preços, mas que ainda possui alta de 1,19% na inflação semanal, onde o preço dos transportes tiveram um aumento menor (de 2,03% para 1,34%).
Rio de Janeiro ficou em terceiro, com avanço de 1,15%, puxado pelo aumento nos custos de alimentação e transporte, com destaque para os itens: mamão papaya, alcatra, carne moída, tarifa de ônibus e de eletricidade.
Já a capital paulista segue logo abaixo, com alta de 1,14%. Ficaram mais caros no período os adoçantes, artigos de higiene e cuidado pessoal e alimento para animais domésticos. Brasília aparece na quinta colocação, com inflação de 0,92%, com os alimentos pesando mais no bolso, especialmente as carnes.
Belo Horizonte e Porto Alegre tiveram a menor aceleração entre as capitais pesquisadas, 0,89% e 0,62%, respectivamente. Com a diferença que na capital mineira, o preço dos alimentos teve aumento menor em relação a semana anterior; enquanto que na capital gaúcha, os alimentos é que puxaram o aumento da inflação, onde as carnes também ficaram mais caras.
O IPC-S acelerou na primeira semana de dezembro e ficou em 1,14%, maior resultado desde a primeira semana de fevereiro deste ano, quando o índice registrou variação de 1,33%. O grupo alimentos continua sendo o maior peso no bolso do consumidor.
A próxima divulgação dos resultados regionais do IPC-S será no dia 17.
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