O preço médio do álcool subiu de novo na última semana e passou de R$ 1,74 para R$ 1,747, segundo levantamento de preços da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgado nesta segunda-feira (22). Só em novembro, o combustível acumula alta de quase 1%.
Mesmo com a alta, o álcool ainda é mais vantajoso que a gasolina em sete Estados brasileiros: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, São Paulo e Tocantins. Os paulistas ainda encontram o combustível mais barato do Brasil, já que o litro é vendido, em média, por R$ 1,592.
Em quatro Estados – Bahia, Ceará, Rio de Janeiro e Rondônia -, o motorista pode escolher tanto o álcool como a gasolina. Isso porque a divisão do preço do combustível da cana-de-açúcar pelo do derivado do petróleo gera um valor na casa dos 70%.
Para descobrir qual combustível compensa mais, o consumidor deve dividir o preço do álcool pelo da gasolina. Se a conta ficar abaixo de 0,70, vale a pena escolher o álcool porque o rendimento do motor a álcool corresponde a 70% do poder dos motores à gasolina.
Vale lembrar que a forma de dirigir e o modelo de veículo também interferem no consumo de combustível do carro.
Se o álcool é competitivo em apenas 11 Estados, a gasolina reina na maior parte do território nacional. O combustível é mais vantajoso no Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.
Para os mineiros, compensa abastecer com a gasolina, que custa R$ 2,473, porque desembolsam R$ 1,822 pelo álcool - ou 73% do preço do primeiro. No Distrito Federal, o álcool é vendido por R$ 2,030, enquanto que a gasolina sai por R$ 2,775, em média.
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