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Frota de aeronaves de Minas cresce 20% em 4 anos

A frota de aviões e helicópteros de Minas Gerais cresceu 20% nos últimos quatro anos. Mais do que a média nacional, que ficou em 15% entre 2005 e 2009, reflexo principalmente do aquecimento da economia e da compra de helicópteros por empresários que qu

Da Redação

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 Vendas de helicópteros cresceram 11,7% em 2009
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Vendas de helicópteros cresceram 11,7% em 2009
Escrito por Da Redação
Publicado em 01.11.2010, 08:32:00 Editado em 27.04.2020, 20:55:35
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A frota de aviões e helicópteros de Minas Gerais cresceu 20% nos últimos quatro anos. Mais do que a média nacional, que ficou em 15% entre 2005 e 2009, reflexo principalmente do aquecimento da economia e da compra de helicópteros por empresários que querem fugir de congestionamentos e da violência das metrópoles. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), no Estado são 959 aeronaves, a terceira maior frota do Brasil. São Paulo lidera o ranking, com 3.785 unidades.

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Os ultraleves são os mais vendidos no Brasil e em Minas e comprovam o bom momento do setor aéreo. São cerca de 4.000 modelos no país – 400 voando em território mineiro. Das 70 novas aeronaves registradas no Brasil, neste ano, pela Anac, 200 são experimentais, sendo a maior parte ultraleves, que custam entre R$ 70 mil e R$ 250 mil. Esse tipo de aeronave não é homologado pela Anac. No caso de acidentes, a investigação das causas fica a cargo da Polícia Civil de cada Estado.

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O engenheiro aposentado Aldo Rodrigues da Costa, 60 anos, de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, usa o ultraleve para ganhar tempo na viagem até Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

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- Voando, gasto 2h30. Se fosse de carro, o tempo seria de 8h.

O custo por hora de voo é de R$ 50. Piloto desde 2007, quando comprou a aeronave, e com 350 horas de experiência, o engenheiro afirma que segue à risca as normas de segurança.

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- Antes de viajar, checo todas as peças e instrumentos de navegação. Se o tempo estiver ruim, evito decolar.

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No Brasil, há oito fábricas de ultraleves, que movimentam R$ 33,9 milhões (US$ 20 milhões) por ano e empregam 2.000 pessoas. A previsão do setor é vender, até o final do ano, 200 aeronaves deste porte. Uma das fábricas é a Aerobravo (Indústria Aeronáutica), criada há 18 anos e que funciona no aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte. Desde a fundação, foram vendidas 135 aeronaves, sendo 32 nos últimos 12 meses.

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Médicos, engenheiros, fazendeiros, advogados e juízes estão entre os principais compradores, diz o diretor presidente da empresa, Fábio Homem Carvalho Pinto.

- Durante toda a existência da empresa, houve dois acidentes com duas mortes, causados por imprudência. Os pilotos fizeram manobras arriscadas, voando em baixa altitude.

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Ultraleves precisam de 200 m para decolar e 200 m para aterrissar em pista de terra ou grama. O campo de pouso tem que ser registrado pela Anac. Segundo Carvalho Pinto, as aeronaves experimentais podem ser de pequeno ou grande porte. Mas a produção e o uso de ultraleves têm que seguir regras estabelecidas pela Anac. Uma das exigências é que na decolagem o peso máximo seja de 750 kg, incluindo os passageiros. O uso de transponder – equipamento que mostra a localização da aeronave –, além de rádio e GPS também é obrigatório. Sem estes equipamentos, o piloto pode provocar acidentes.

Helicópteros

A venda de helicópteros também está em alta. Segundo a Anac, no Brasil são 1.486 registros deste tipo de aeronave, 11,7% a mais em relação a 2009. Em Minas está a terceira maior frota, 153. A Helibras, que tem uma fábrica em Itajubá, no sul do Estado, vendeu neste ano 31 aeronaves - 22 para o mercado civil e nove para governos. Em 2009, foram 14.

O modelo Esquilo, avaliado em R$ 4,9 milhões (US$ 2,9 milhões), é o preferido. Já o mais barato é o Robinson 44, fabricado nos Estados Unidos, vendido por R$ 1,2 milhão. O modelo usado sai por R$ 800 mil. Capaz de transportar o piloto e três passageiros, esse tipo de helicóptero tem custo operacional de R$ 650 a hora, incluindo a manutenção, o seguro e o salário do piloto.

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