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Proposta americana divide G-20

A proposta do secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, de fixar limites aos saldos comerciais de todos os países para tentar conter o risco de uma guerra cambial encontrou resistência entre ministros do G-20, grupo que reúne as maiores economia

Da Redação

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 Timothy Geithner, secretário do tesouro dos EUA.
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Timothy Geithner, secretário do tesouro dos EUA.
Escrito por Da Redação
Publicado em 23.10.2010, 08:48:00 Editado em 27.04.2020, 20:55:53
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A proposta do secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, de fixar limites aos saldos comerciais de todos os países para tentar conter o risco de uma guerra cambial encontrou resistência entre ministros do G-20, grupo que reúne as maiores economias desenvolvidas e emergentes.

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A China não se manifestou oficialmente. Mas segundo uma fonte ouvida pela Reuters, o governo chinês não aceita limites aos saldos externos.

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A oposição veio também de outros países que têm vantagem em seu comércio internacional e obtêm parcela significativa de seu crescimento das exportações, como Alemanha e Japão. Por outro lado, a proposta recebeu apoio do Reino Unido, Canadá e Austrália.

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Geithner defendeu no encontro o estabelecimento de limites aos saldos em conta corrente de todos os países, tanto superavitários quanto deficitários. Ele propôs um teto de 4% do PIB para o resultado em transações correntes, indicador que reúne as operações de uma nação com o resto do mundo e reflete sua vantagem ou desvantagem comercial.

Mais do que opor desenvolvidos e emergentes, a iniciativa provocou cisão entre países ricos deficitários e superavitários. O primeiro grupo tem como maior representante os EUA, que há anos importam mais do que exportam. A China lidera o segundo grupo, no qual é acompanhada de Alemanha e Japão.

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Geithner defende que países superavitários limitem sua vantagem comercial e estimulem o consumo doméstico, enquanto os deficitários, como os EUA, adotem medidas de austeridade e elevem suas exportações.

"Países do G-20 com persistentes superávits deveriam adotar políticas estruturais, fiscais e cambiais para estimular fontes domésticas de crescimento e suportar a demanda global", escreveu Geithner em carta aos participantes do encontro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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