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Acordo de Petrobras e Venezuela corre risco

A estatal venezuelana de petróleo PDVSA está praticamente fora da refinaria de Pernambuco, segundo fontes que acompanham o desenvolvimento do projeto. Este mês completa um ano desde que foi formalizado o acordo entre a Petrobras e a estatal venezuelana

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.10.2010, 22:35:00 Editado em 27.04.2020, 20:56:16
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A estatal venezuelana de petróleo PDVSA está praticamente fora da refinaria de Pernambuco, segundo fontes que acompanham o desenvolvimento do projeto. Este mês completa um ano desde que foi formalizado o acordo entre a Petrobras e a estatal venezuelana, sem que a PDVSA tenha destinado nenhum centavo à obra.

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Dois pedidos de financiamento feitos pela companhia ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) já foram negados por falta de garantias.

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Pode ser o fim melancólico das intenções de negócios comuns que constaram da Aliança Estratégica entre Brasil e Venezuela, estabelecida em fevereiro de 2005, entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez, contendo um total de 28 acordos.

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Naquela época, a então ministra das Minas e Energia Dilma Rousseff, presente à solenidade que reuniu em Caracas 11 ministros venezuelanos e sete brasileiros, assinou 18 protocolos de intenções.

Dos 15 relacionados à área de energia, 14 envolviam participação da Petrobras e apenas um deles evoluiu: o da refinaria em Pernambuco, que empacou no estágio de desembolso de recursos entre os sócios.

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Até agora, nada de concreto foi efetivado, a não ser a assinatura de contratos para a obra, apenas pela Petrobras, no valor de R$ 9,8 bilhões, em dezembro do ano passado.

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A estatal brasileira tomou emprestados os recursos no BNDES, como parte dos R$ 25 bilhões que o banco destinou a financiamentos à companhia. Depois, ficou acertado que a PDVSA ficaria responsável por 40% do empréstimo, seguindo o critério de proporcionalidade dos sócios no empreendimento.

A venezuelana tentou, mas não conseguiu aval do banco para sua inclusão no financiamento por falta de garantias compatíveis com as exigências técnicas.

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