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Reajuste médio deve ser de 7,43%, calcula Dieese

As mensalidades das escolas particulares de Curitiba devem ter um aumento muito próximo do registrado no ano passado, que oscilou entre 5,77% e 10,95%, conforme os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geog

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.10.2010, 08:34:00 Editado em 27.04.2020, 20:56:32
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As mensalidades das escolas particulares de Curitiba devem ter um aumento muito próximo do registrado no ano passado, que oscilou entre 5,77% e 10,95%, conforme os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apurados para Curitiba e Região Metropolitana e analisados pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), e que apontam um reajuste médio de 7,43%. O porcentual irá ficar acima da inflação do período, também medida pelo INPC, em 4,29%.

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“O reajuste poderá ficar um pouco acima da inflação com certeza porque muitas escolas não conseguiram fazer o repasse dos custos nos anos anteriores, em função dos reflexos da crise econômica mundial, mas prefiro não mencionar um porcentual porque cada escola tem a sua planilha de custos”, disse o presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Estado do Paraná, Ademar Batista Pereira. Ele contestou o reajuste de até 18% noticiado ontem. “Eu sinceramente não acredito em um índice como esse, simplesmente porque o mercado não aceita um reajuste como este”, afirmou.


Questionado sobre tal possibilidade, Pereira explicou que quando há uma alteração para o que o setor classifica faixa de serviço pode ocorrer um reajuste maior. “Mas ai o aumento não poder ser atribuído a um aumento de mensalidade convencional”, esclareceu. Essa alteração de faixa de serviço, conforme a explicação de Pereira, ocorre quando um aluno passa, por exemplo, do ensino fundamental para o ensino médio, ou para uma série em que há uma demanda maior de serviços da escola, como maior uso de laboratórios, etc.


O economista do Dieese, Cid Cordeiro, afirma que um reajuste acima da inflação é alto de qualquer forma, mas também desconfia de um índice tão alto como o noticiado de 18%. “É fora de propósito”, disse. Considerando a inflação do período de 4,29% e o reajuste real de 2%, reivindicado pela categoria, o aumento de custo das escolas particulares seria de 6,4%. Cordeiro explica que 60% dos custos das escolas estão na mão de obra, composta pelos professores e pelos funcionários do setor administrativo e de manutenção.


O reajuste divulgado agora deve entrar em vigor apenas nas mensalidades do próximo ano, ou seja, a partir de fevereiro de 2011. Segundo os dados do INPC/IBGE, no ano passado as mensalidades escolares em Curitiba e Região Metropolitana subiram 8,31% na educação infantil, 10,95% no ensino fundamental, 7,44% no ensino médio e 5,77% no ensino superior.

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