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BRF decide nesta segunda futuro de seu Conselho

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IGOR GIELOW

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Conselho de Administração da BRF, maior processadora de alimentos do Brasil, se reúne nesta segunda (5) para decidir por sua destituição. A tendência é de que Abilio Diniz seja removido da presidência do colegiado e substituído por Augusto Marques da Cruz Filho, um desafeto do empresário.

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Após o tombo de 8,33% que levaram com a divulgação do prejuízo recorde de R$ 1,1 bilhão em 2017, na sexta (23), as ações da BRF se recuperaram durante a semana na expectativa de que as mudanças ocorram na reunião.

O encontro foi convocado pelos dois principais fundos de pensão do Brasil, Petros (Petrobras) e Previ (Banco do Brasil), que detêm 22% das ações da empresa.

Na semana passada, eles alinharam interesses de outros acionistas importantes, como o fundo britânico Aberdeen (5%) e as famílias que comandavam a antiga Sadia (8%), empresa que fundiu-se à Perdigão em 2009 para dar origem à BRF.

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Outra virada importante veio do fundo Tarpon, dono de 7,26% da empresa e que foi instrumental para a chegada de Abilio à presidência do conselho em 2013. A relação entre os dois sempre foi de altos e baixos, mas o afastamento veio no fim de 2017.

Tanto que o Tarpon indicou que ouvirá com atenção a proposta de Petros e Previ, em uma sinalização de que pode apoiar a nova composição. No sábado (4), os fundos indicaram Marques da Cruz para a presidência do conselho e os outros nove nomes.

Marques da Cruz passou 11 anos no Pão de Açúcar sob Abilio, deixando o grupo como presidente em 2005 em meio a críticas ao então chefe.

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Na reunião desta segunda, há a tendência de que detentores de mais de 40% do controle da empresa tome a decisão de remover Abilio.

A Abilio, que é um importante acionista individual da empresa, parece difícil alguma surpresa de última hora para reter poder. Mas um acordo poderá mantê-lo, ou a algum aliado, na composição do conselho.

A reunião está marcada para as 9h45, e seu resultado precisa ser referendado por assembleia de acionistas --o que legalmente pode ser feito até o dia 30 de abril.

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