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Resposta para preço caro da gasolina não está na Petrobras, diz Parente

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NICOLA PAMPLONA

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O presidente da Petrobras, Pedro Parente, voltou a afirmar nesta quarta-feira (28) que a empresa não tem responsabilidade pelos altos preços dos combustíveis no país. Segundo ele, o valor cobrado pela estatal é ?justo?. ?Para a questão do preço caro do combustível, a resposta não está na Petrobras?, disse o executivo, em entrevista após evento na FGV. A Petrobras alterou recentemente sua estratégia de divulgação dos preços, para reforçar que sua parcela representa cerca de um terço do valor final.

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Ele defendeu a política de preços da companhia, alegando que a variação de acordo com as cotações internacionais é praticada ?em todo o mundo?. ?Se é o preço internacional, é o preço justo?, afirmou.

Em 2017, os preços tiveram alta expressiva no país, impulsionadas pelo aumento das alíquotas de PIS/Cofins implementado pelo governo em julho.

Em fevereiro, o governo iniciou uma ofensiva contra o que chamou de cartéis do setor, que estariam segurando a queda nos preços nas primeiras semanas de 2018.

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A estratégia sofreu forte reação de distribuidores e revendedores, que culpam os impostos pelos altos preços.

VENDA DE ATIVOS

Parente disse que a empresa deve anunciar ?em breve? um modelo de venda de participações em suas refinarias. Ele admitiu, porém, que a companhia pode não conseguir concluir as operações ainda em 2018.

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A atração de parceiros para a área de refino é parte do plano de venda de ativos da companhia, com o qual a Petrobras pretende reduzir seu elevado investimento. Parente disse, porém, que a definição de um modelo tem se mostrado complexa. ?Se nós vamos conseguir implementar um modelo este ano, é outra discussão. Mas, que nós vamos divulgar um modelo, com certeza?, afirmou o presidente da Petrobras.

A empresa tem como meta vender US$ 21 bilhões no biênio 2017-2018. Até agora, já concluiu processos no valor de US$ 4,5 bilhões, referentes à venda de ações da BR Distribuidora, do campo de gás Azulão e de uma fatia do campo de petróleo Roncador.

Nesta tarde, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) avalia a operação de venda da Liquigas para o grupo Ultra, ainda da primeira fase do plano de venda de ativos, referente ao biênio 2015-2016.

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Apesar da forte pressão das partes interessadas, a expectativa é que o negócio, de R$ 2,8 bilhões, seja reprovado. Questionado sobre o tema, Parente disse que prefere aguardar a decisão antes de se manifestar.

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