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Vale fecha 2017 com lucro 28% maior e menores investimentos desde 2005

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NICOLA PAMPLONA

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A mineradora Vale teve lucro de R$ 17,6 bilhões em 2017, alta de 28% com relação ao verificado no ano anterior. O resultado foi beneficiado por melhores preços do minério de ferro e menores baixas no valor de ativos.

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Apesar da melhora no cenário, a companhia teve em 2017 o menor nível de investimentos desde 2005: US$ 3,8 bilhões, dos quais US$ 2,2 bilhões em manutenção. Foi a primeira vez desde 2005 também que os gastos com manutenção foram superiores ao investimento em novos projetos, que somaram US$ 1,6 bilhão.

Em nota distribuída nesta terça (27), o presidente da companhia, Fabio Schvartsman, disse que "2017 foi o ano de inflexão para a Vale". "Demos início a ambiciosas mudanças em eficiência, gerenciamento de custos e governança corporativa", afirmou.

Em 2017, os acionistas da mineradora promoveram uma grande reestruturação societária, extinguindo o bloco de controle -até então nas mãos de Bradesco e dos fundos de pensão Previ (dos empregados do Banco do Brasil), Petros (Petrobras), Funcef (Caixa) e Funcesp (Cesp).

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Com melhores preços de venda, a receita operacional da empresa subiu 14,7% em 2017, chegando a R$ 108,5 bilhões. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos e amortizações) cresceu 19,7%, para R$ 48,9 bilhões.

Segundo a companhia, a alta nos preços foi resultado de aumento da demanda global por aço e por cortes de produção e maior controle de poluição na China, que elevaram a demanda por minério de maior qualidade.

Assim, seu preço de venda de minério de ferro subiu 18%, em média no ano, para US$ 64,2 por tonelada. O preço de venda das pelotas teve alta de 36%, para US$ 109,2, em função de maiores prêmios atribuídos ao produto.

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Na nota de divulgação do resultado, a companhia reafirma, porém, estratégia para diversificar suas operações e reduzir a dependência do minério de ferro, que levou a grandes prejuízos durante os anos de preços em baixa.

"Queremos transformar a Vale em uma empresa mais previsível", disse Schvartsman. Em 2017, o segmento de minério de ferro foi responsável por 73,7% da receita de vendas da mineradora.

Com melhor receita e menos investimentos, a companhia reduziu sua dívida líquida de US$ 25 bilhões para US$ 18,1 bilhões durante o ano. Com a entrada de recursos da venda de ativos de fertilizantes, o valor cai ainda mais, para US$ 14,4 bilhões.

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O esforço para a redução da dívida levou a direção da mineradora a optar pelo pagamento do volume mínimo de dividendos previsto em seu estatuto: serão distribuídos R$ 4,7 bilhões aos acionistas. Na nota, a Vale diz que, com uma dívida menor, poderá adotar uma política de dividendos "mais agressiva".

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