Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Para Eunício, não faz sentido extinguir intervenção para votar Previdência

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

GUSTAVO URIBE

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse nesta segunda-feira (19) que não faz sentido ter feito uma intervenção federal no Rio de Janeiro se for para extingui-la com o objetivo de votar a reforma previdenciária.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Na semana passada, o presidente Michel Temer afirmou, em pronunciamento no Palácio do Planalto, que o decreto que nomeou um interventor será interrompido para a tramitação das mudanças nas aposentadorias, mas não deu um prazo para que isso ocorra.

"Se for para fazer uma intervenção e chamar a todos nós e, daqui a cinco dias, dizer que foi um equívoco porque precisa votar matéria A ou matéria B, não teria sentido ter feito a intervenção", disse o senador.

Em entrevista à imprensa, após reunião no Palácio do Alvorada, Eunício disse ter dúvidas se haveria condições políticas no Congresso Nacional de se aprovar um novo decreto de intervenção caso o atual seja revogado para a votação de uma PEC (Projeto de Emenda Constitucional).

publicidade

"Se ele fizer a revogação, extingue-se a intervenção no Rio de Janeiro. E para fazer uma nova intervenção eu não sei se teria a condição política de fazer. Aí, o que a sociedade iria dizer? O que íamos dizer? Que não havia necessidade da intervenção. E ela é necessária", disse.

A ideia do Palácio do Planalto seria revogar o decreto e, enquanto se tramita a reforma previdenciária na Câmara dos Deputados, publicar uma medida de GLO (Garantia da Lei e da Ordem), que permitiria às Forças Armadas que atuassem com poder de polícia no Rio de Janeiro.

Nos bastidores, contudo, a proposta de se votar a mudanças nas aposentadorias em fevereiro é descartada e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já disse que irá tirar o assunto da pauta legislativa caso não seja votado neste mês.

publicidade

Na saída da reunião, Eunício disse que ainda que ordenou à mesa diretora do Senado que nenhuma mudança na Constituição Federal será votada enquanto estiver em vigo a intervenção e afirmou que pretende pautar a votação do decreto de intervenção no dia seguinte à sua tramitação na Câmara.

MINISTÉRIO

O presidente do Senado afirmou ainda que o presidente se comprometeu a enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei com suplementação orçamentária para as Forças Armadas, por conta da operação no Rio de Janeiro, mas disse que o valor ainda não foi fechado.

publicidade

"Há um compromisso do presidente de fazer um complemento de recursos para que sejam dadas todas as condições ao interventor. E há condições de ser pautado na semana seguinte ao envio", disse.

Ele defendeu ainda que o presidente proponha a criação do Ministério da Segurança Pública por meio de projeto de lei em regime de urgência, não por medida provisória, como defende o Palácio do Planalto.

"Ele tem de encaminhar ao Congresso Nacional e ele tem de aprovar ou não. A indicação do nome só pode vir depois da aprovação", disse.

publicidade

Ele disse que, caso seja enviado o projeto de lei, se compromete a votá-lo rapidamente. A expectativa é de que o presidente determine a criação da pasta nesta semana, seja por projeto de lei seja por medida provisória.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline