A lista das 400 pessoas mais ricas dos Estados Unidos, elaborada pela revista Forbes, foi encabeçada pelo fundador da Microsoft, Bill Gates. A fortuna do criador da empresa que desenvolveu o Windows está em R$ 93 bilhões (US$ 54 bilhões). Gates nem deve ter se surpreendido com a notícia: ele já ocupa essa mesma posição há 17 anos.
A novidade é a inclusão do "pai" da rede de relacionamentos Facebook, Mark Zuckerberg, na 35º posição, com um patrimônio de R$ 11,8 bilhões (US$ 6,9 bilhões). A lista dos bilionários inclui os donos do Google - o conhecido site de buscas pela internet -, Larry Page e Sergey Brin, com R$ 26 bilhões (R$ 15 bilhões) cada, ambos dividindo a 11ª posição.
Steve Jobs, executivo-chefe da Apple - a incubadora de objetos do desejo como o MacBook, o iPod, o iPhone e o iPad -, está em 42º, com R$ 10,5 bilhões (US$ 6,1 bilhões). Além da fortuna, outros números mostram o sucesso de Jobs: já foram vendidos mais de três milhões de iPads desde abril, quando foi lançado, e 1,7 milhão de unidades do iPhone 4 apenas três dias depois de ser lançado.
Fora do mundo da tecnologia e das finanças, está na lista o diretor de cinema George Lucas, criador da saga Star Wars - que está na raiz de uma fortuna de R$ 5,6 bilhões (US$ 3,25 bilhões). Os seis filmes da série já renderam cerca de R$ 7,4 bilhões (US$ 4,3 bilhões) em bilheteria no mundo todo, e outros R$ 34,4 bilhões (US$ 20 bilhões) vieram de brinquedos e outros produtos com a marca desde 1977.
Gates é seguido, não tão de perto, por Warren Buffett, investidor que conta com R$ 77,4 bilhões (US$ 45 bilhões). Ele e Gates propuseram em agosto aos mais ricos dos EUA doarem pelo menos 50% de suas fortunas à caridade; 30 ricaços toparam a ideia - entre eles o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg; Larry Ellison, cofundador da Oracle; e o magnata da mídia Ted Turner - três que também estão na lista de americanos mais ricos.
A campanha tenta convencer centenas de bilionários americanos a doar a maior parte de suas fortunas ainda em vida ou após a morte e a declarar sua intenção publicamente, por meio de uma carta de explicação. O Giving Pledge não recebe dinheiro - apenas pede aos bilionários que assumam o compromisso moral de doar sua riqueza para finalidades beneficentes.
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