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Construindo empregos e segurança

Não tem como não notar as transformações que ocorrem às margens da BR-376, a Rodovia do Café, entre Califórnia e Marilândia do Sul, uma das frentes de duplicação da CCR RodoNorte. Aos poucos, o traçado das novas pistas começa a ganhar formas, através do t

Da Redação

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Operários trabalham na frente de duplicação em Marilândia do Sul (Delair Garcia)
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Operários trabalham na frente de duplicação em Marilândia do Sul (Delair Garcia)
Escrito por Da Redação
Publicado em 29.10.2017, 06:48:00 Editado em 28.10.2017, 11:53:48
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Não tem como não notar as transformações que ocorrem às margens da BR-376, a Rodovia do Café, entre Califórnia e Marilândia do Sul, uma das frentes de duplicação da CCR RodoNorte. Aos poucos, o traçado das novas pistas começa a ganhar formas, através do trabalho de dezenas de operários e máquinas, que movimentam a economia local. Segundo a CCR RodoNorte, somente nas obras em andamento, que incluem a duplicação da PR-151 entre Piraí do Sul e Jaguariaíva, a duplicação da BR-376 e as restaurações de pavimento, o investimento chega a quase R$ 500 milhões neste ano. Até 2021, a CCR RodoNorte tem investimentos previstos na ordem de R$ 1,1 bilhão nas rodovias sob sua concessão.

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Segundo estimativa da concessionária, nessas obras são gerados cerca de mil postos de trabalho, sendo a grande maioria ocupados por moradores dos próprios municípios e também de localidades vizinhas. Um exemplo é o operário Marcelo Luiz da Silva, de 38 anos, morador de Rio Bom, que está há seis meses trabalhando na frente de obras de Marilândia do Sul. “Antes, eu trabalhava como operador de máquinas numa fábrica de móveis em Arapongas, mas não consegui uma recolocação na mesma área. Aqui, apesar de ser uma área completamente nova, estou ganhando 25% a mais, o que é muito bom”, diz.

Alexandre Ribeiro da Silva, de 35 anos, morador de Marilândia do Sul, também estava desempregado e conseguiu uma recolocação profissional nas obras de duplicação. “Eu já trabalhava antes na construção civil, mas estava há dois meses sem trabalho e consegui uma vaga de ajudante geral. Aproveitei a oportunidade para não ficar parado”, diz.
Diferente dos colegas, Marcelo de Souza Jacinto, de 37 anos, morador de Apucarana, não estava desempregado. “Eu trabalhava com transporte escolar, mas surgiu a oportunidade de trabalhar aqui como motorista. Como o salário valia a pena, eu acabei trocando”, garante ele que está há quatro meses no novo emprego.

Além das obras em andamento e as frentes em Califórnia e Marilândia do Sul, outros trechos já foram concluídos. Um exemplo é o novo entroncamento de Apucarana, obra que integra a duplicação da BR-376, entre Ponta Grossa e Apucarana. O trevo aumenta a segurança e a fluidez do tráfego na região, proporcionando conversões em desnível e melhorando o fluxo para a Apucarana e também à própria BR-376, no acesso às regiões de Maringá e Londrina.

Em dezembro do ano passado, a concessionária CCR RodoNorte também liberou o tráfego nos primeiros quatro quilômetros de duplicação na região de Califórnia. Neste ano, as obras de duplicação da CCR RodoNorte entre Apucarana, Califórnia e Marilândia do Sul continuaram gerando empregos.

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, colocaram Apucarana como o quinto município do estado  em geração de empregos no primeiro semestre. Das 982 vagas abertas no período, 550 foram geradas pela construção civil – a maioria criada pela frente de duplicação.

Das vagas geradas pela construção civil, 70%, ou seja, 400 vagas foram abertas pela Andrade e Gutierrez, empresa terceirizada que trabalha na realização das obras de duplicação.

Nos Campos Gerais, os dados do Caged mostram efeito semelhante. Conhecida por ser uma das cidades mais antigas da região, Piraí do Sul abriu 548 novas oportunidades de trabalho nos últimos meses. Uma das explicações para este incremento é também a frente de obras de duplicação da PR-151.

Segurança para o usuário
Quem trabalha o dia inteiro na boleia de um caminhão sabe melhor que ninguém a diferença de transportar boa parte da economia do país em pistas duplicadas. O caminhoneiro Isaac Patrício Vieira, de 32 anos, de Itajaí, Santa Catarina, passa pela BR-376 pelo menos duas vezes por mês. “Todos os trechos em obras estão bem sinalizados. Dirigir em uma rodovia duplicada faz toda diferença nas ultrapassagens, além do rendimento maior do caminhão, que acaba gastando menos combustível”, diz.

O também caminhoneiro Jeferson Mazurok, 35 anos, de Apucarana, também conhece bem a Rodovia do Café. “Nos trechos duplicados é mais fácil de dirigir. A fluidez do trânsito é outra. Os caminhões não prejudicam o tráfego para veículos menores”, diz.
Opinião semelhante tem o também caminheiro Divonzir Santana, de 40 anos. “Vai diminuir o tempo de viagem. Além disso, as rodovias pedagiadas sempre são melhor cuidadas e também podemos contar com serviços, como guinchos, em caso de emergência”, sublinha. 

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Obras incluem ampliação de 52 pontes na área de concessão
Além das estradas, a CCR RodoNorte tem a missão de restaurar e manter a segurança de 52 pontes no Estado. A maioria das pontes destas regiões foi construída na década de 1970 com capacidade de carga de 36 toneladas, que mais tarde o Código de Trânsito Brasileiro permitiu o tráfego de cargas com 45 toneladas, precisando e ajustes.

O processo de restauração das pontes inclui serviços de reforço das estruturas, restauração do pavimento e ampliação da capacidade de carga, além do alargamento da plataforma útil para 13 metros com implantação de acostamentos. A CCR RodoNorte mantém ainda um programa de monitoramento de todas as obras de artes especiais (pontes e viadutos).

Neste processo, uma boa parte da estrutura não é visível, exigindo o trabalho de mergulhadores. Um exemplo é a obra de reconstrução da ponte sobre o Rio Tibagi, localizada no quilômetro 461 da BR-376, a Rodovia do Café. Mergulhadores realizaram a recuperação e o reforço de 12 pilares de sustentação da estrutura que foi construída há mais de 50 anos. Para a realização do serviço submerso, os mergulhadores utilizaram produtos especiais.

 Obras em andamento

Construção de obras de arte especiais no segmento entre Apucarana e Califórnia, com destaque para a trincheira da Área Industrial (km 247) e o novo viaduto de acesso ao Aeroporto de Apucarana, localizado no km 249.
 
07 Frentes de duplicação na BR-376 em: Apucarana, Califórnia, Tibagi, Alto do Amparo, Imbaú, Ortigueira e Marilândia do Sul.
 
Ainda em 2017, serão abertas mais 02 frentes de duplicação, entre Califórnia e Mauá da Serra, uma em cada sentido.
 
03 Frentes de duplicação na PR-151 em: Piraí do Sul sentido Oeste; Piraí do Sul sentido Leste e outra frente em Jaguariaíva.
 
Considerando BR-376 e PR-151, em 2017, serão 12 frentes de duplicação em andamento.

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