A economia dos Estados Unidos perdeu 54 mil postos de trabalho em agosto, mesma redução vista em julho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (3) pelo Departamento do Trabalho. Com isso, taxa de desemprego foi para 9,6%, acima dos 9,5% de um mês antes.
O dado de julho foi revisado e mostrou que o desempenho foi melhor que o esperado: a estimativa inicial era de um corte de 131 mil vagas.
A economia dos EUA é utilizada como referência mundial, por isso acaba influenciando os demais países. O PIB (Produto Interno Bruto, a soma de riquezas produzidas por uma nação) do país ficou em R$ 25 trilhões (US$ 14,2 trilhões) em 2009, segundo estimativa que consta do CIA World Factbook.
O mercado financeiro dos EUA ainda é o maior do mundo, o país ainda lidera em importações e exportações - ainda que esteja sendo seguido de perto pela China - cujo PIB em 2009 (também na estimativa do CIA World Factbook) ficou em cerca de R$ 15,5 trilhões (US$ 8,8 trilhões). Portanto, é um importante parceiro comercial. E se a economia americana não vai bem, pode afetar outros países, que passam a vender menos produtos aos EUA.
Pesquisa da agência Reuters em parceria com o instituto americano Ipsos divulgada no último dia 24 mostrou que sete em cada dez norte-americanos estão muito preocupados sobre o desemprego. No último dia 3 o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, disse à rede de TV ABC que o desemprego no país poderá aumentar ainda mais nos próximos meses, antes de recuar em nível nacional.
Em julho a economia americana perdeu 131 mil postos de trabalho, devido ao fim dos contratos de funcionários que trabalharam no censo do país. A taxa de desemprego, por sua vez, ficou em 9,5% - dado positivo, se comparado à expectativa dos economistas de um aumento para 9,6%.
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