A produção industrial do Paraná avançou 18,1% na comparação de julho deste ano com o mesmo período de 2009, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (2), pelo IBGE. O resultado foi o segundo melhor dentre todas as regiões pesquisadas, logo atrás do Espírito Santo (alta de 24,7%). A taxa acumulada nos últimos 12 meses no Estado é de 12,3%, superando a média nacional de 8,3%.
No índice mensal (18,1%), onze das quatorze atividades pesquisadas apontaram resultados positivos, com destaque para veículos automotores (94,4%), que exerceu a principal influência positiva sobre a média global, seguido por alimentos (19,7%), máquinas e equipamentos (10,5%), madeira (24,4%) e bebidas (42,7%).
Nesses ramos sobressaíram os acréscimos na fabricação de caminhões e caminhão-trator; açúcar cristal e carnes e miudezas de aves; tratores agrícolas e máquinas e equipamentos para os setores de celulose, têxtil e alimentos; madeira serrada; e cervejas, chope e refrigerantes.
Por outro lado, as influências negativas mais significativas vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-12,1%) e outros produtos químicos (-13,3%), devido principalmente ao recuo na produção dos itens gasolina, óleo diesel e gás liquefeito de petróleo (GLP), no primeiro ramo, e adubos e fertilizantes no segundo.
Na passagem de junho para julho, a produção industrial do Paraná recuou 2,9% já descontadas as influências sazonais, após registrar expansão de 18,% em maio e queda de 3,1% em junho. Já no período de janeiro a julho deste ano, o Paraná acumula crescimento de 19,3%.
Avanços - Segundo o secretário de Estado da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, o Paraná segue também com políticas públicas efetivas para o aumento da capacidade de produção das indústrias estaduais, incluindo os novos empreendedores e exportadores. “Os governos do Paraná e Federal assinaram um Acordo de Cooperação Técnica do projeto Primeira Exportação – iniciativa que garante a inserção sustentável das micro, pequenas e médias empresas no mercado internacional”.
Moreira Filho afirma que um dos principais benefícios aos empresários participantes será o completo acompanhamento de todas as ações necessárias para se concretizar a primeira exportação. E acrescenta que o governo caminha ao lado da classe empresarial. “O projeto Primeira Exportação consiste ao empresário uma entrada segura no mercado internacional, do processo da internacionalização da empresa até a negociação e efetivação da exportação”.
As empresas paranaenses contam ainda com o deferimento parcial do pagamento do ICMS em operações internas, em que a alíquota do ICMS é reduzida de 18% para 12%. Segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), a indústria local movimenta 30% do Produto Interno Bruto (PIB) e gera 750 mil empregos diretos em mais de 42 mil empresas em todo o Estado.
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