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Curitiba mantém a menor taxa de desemprego do país: 4,3%

Pelo sexto mês consecutivo, a Região Metropolitana de Curitiba apresenta a menor taxa de desemprego para o mês de referência, desde 2002. Em julho a taxa foi de 4,3% - a menor do país. Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego, realizada pelo Institut

Da Redação

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  Rendimento dos trabalhadores com carteira que ganhavam, em julho, até R$ 695,00
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Rendimento dos trabalhadores com carteira que ganhavam, em julho, até R$ 695,00
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.09.2010, 11:05:00 Editado em 27.04.2020, 20:57:52
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Pelo sexto mês consecutivo, a Região Metropolitana de Curitiba apresenta a menor taxa de desemprego para o mês de referência, desde 2002. Em julho a taxa foi de 4,3% - a menor do país. Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego, realizada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e divulgados nesta terça-feira (31).

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A taxa média de desemprego, medida pelo IBGE para outras seis Regiões Metropolitanas, com a mesma metodologia da pesquisa do Ipardes, foi de 6,9%. As outras capitais apresentaram os seguintes índices: Porto Alegre (4,8%), Belo Horizonte (5,1%), Rio de Janeiro (5,4%), São Paulo (7,2%), Recife (10%) e Salvador (12,3%).

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Outro dado positivo na Região Metropolitana de Curitiba foi o aumento do rendimento dos trabalhadores, em especial do setor privado com carteira assinada. O rendimento dos trabalhadores com carteira que ganhavam, em julho, até R$ 695,00 aumentou 12% em um ano. Já daqueles que ganhavam até R$ 940,90, subiu 13% e, para os que recebiam até R$ 1.482,00, o incremento foi de 18,3%.

O pesquisador do Ipardes, Marcelo Antonio, ressalta que grande parte dos trabalhadores sem carteira e conta própria podem ter ido para o trabalho assalariado formal. “Estes trabalhadores que foram absorvidos pelo mercado formal são mais qualificados, já que o aumento real de salários foi maior para os que recebem entre dois e três salários mínimos”, observou. No entanto, ele destaca que o aumento do rendimento ficou estagnado para os trabalhadores com rendimentos acima de três salários mínimos.

A pesquisa mostrou ainda que no setor público houve um aumento de 14,2% nos rendimentos, em um ano. Marcelo Antonio acredita que houve um movimento migratório de pessoas que já eram funcionárias públicas e que passaram em outros concursos ganhando mais. Assim, as vagas de menor remuneração não foram ocupadas na mesma proporção daquelas com maiores salários.

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A massa real de rendimentos aumentou em R$ 175 milhões de maio para junho. Em julho, foi estimado em 1,516 milhões de pessoas ocupadas em Curitiba e Região.

Para realizar a PME, o Ipardes visita cinco mil domicílios por mês na Região Metropolitana de Curitiba, abrangendo 25 municípios.

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