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Professores de colégios particulares fazem dia contra reformas de Temer

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em alguns dos principais colégios de elite de São Paulo, os professores deram aulas nesta sexta (31) vestindo preto, com números de fita adesiva colados às roupas. O objetivo é protestar contra a reforma da Previdência e a te

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 31.03.2017, 12:17:00 Editado em 31.03.2017, 12:20:11
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em alguns dos principais colégios de elite de São Paulo, os professores deram aulas nesta sexta (31) vestindo preto, com números de fita adesiva colados às roupas.

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O objetivo é protestar contra a reforma da Previdência e a terceirização. Os números são as idades em que cada um considera que poderá se aposentar se a proposta de reforma do governo for aprovada

A iniciativa partiu de um grupo de professores que se organiza de forma descentralizada desde 2014, quando a terceirização começou a ser discutida no Congresso.

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Nesta sexta (31), às 18h30, eles se reúnem na praça dos Arcos, na esquina da avenida Angélica com a avenida Paulista, para discutir os resultados das ações de hoje e os próximos passos.

O grupo quer mobilizar escolas e o sindicato dos professores particulares (Sinpro) para aderirem à greve geral marcada para o dia 28 de abril.

Os participantes afirmam que a organização é descentralizada, sem lideranças nem porta-vozes e, por isso, não querem ser identificados individualmente.

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Fazem parte docentes dos colégios Santa Cruz, Oswald de Andrade, Equipe, Escola da Vila, Escola Viva, Ofélia Fonseca e Nossa Senhora das Graças, entre outros.

Em algumas das escolas, além das camisetas pretas, houve discussões em classe ou suspensão das aulas -em alguns casos, sugeridas pelos próprios alunos, em apoio aos professores.

Eles também pretendem participar da passeata marcada para esta tarde.

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REFORMA

Professores têm pelas regras atuais condições especiais de aposentadoria. No setor privado, homens precisam contribuir por 30 anos e mulheres, por 25 anos (para não professores, as idades são 35 e 30, respectivamente).

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No setor público, além do tempo de contribuição, há idade mínima, de 55 e 50 anos (para os outros servidores, as idades são 60 e 55).

Se a proposta de reforma da Previdência enviada pelo governo ao Congresso for aprovada sem alterações, ao final do período de transição as regras serão únicas para a absoluta maioria dos trabalhadores, independentemente da profissão: 65 anos de idade e 25 de contribuição.

Professores de escolas públicas também têm feito protestos e greve contra a proposta do governo.

TERCEIRIZAÇÃO

A Câmara aprovou neste mês um projeto que amplia as possibilidades de uma empresa contratar serviços de outras para quaisquer funções -a chamada terceirização.

Para o grupo de professores de escolas particulares, a nova lei, se sancionada, vai precarizar o trabalho docente.

Eles temem que os colégios passem a contratar professores por períodos curtos, sem garantir direitos como férias remuneradas e 13º salário.

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