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Brasil cresce 8,4% no 1º semestre, maior ritmo desde 1995

A economia brasileira cresceu 8,4% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2009, segundo pesquisa da empresa de análise de crédito Serasa Experian, divulgada nesta segunda-feira (23). Trata-se da maior taxa de expansão desd

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.08.2010, 13:35:00 Editado em 27.04.2020, 20:58:13
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A economia brasileira cresceu 8,4% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2009, segundo pesquisa da empresa de análise de crédito Serasa Experian, divulgada nesta segunda-feira (23). Trata-se da maior taxa de expansão desde os 9,5% registrados para o período em 1995.

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A atividade da indústria foi a que puxou a expansão do PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas por um país) para cima. O setor agropecuário também teve desempenho satisfatório, com crescimento de 7,5% no primeiro semestre. Já o setor de serviços teve alta mais modesta, de 5,5% frente aos seis primeiros meses de 2009.

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Segundo a pesquisa, o crescimento econômico brasileiro só não foi maior porque as importações - que têm efeito negativo no PIB - cresceram 37,7% no acumulado do primeiro semestre de 2010 frente ao mesmo período do ano passado.

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As exportações de bens e serviços, por sua vez, conseguiram crescer 10,9% nos seis primeiros meses de 2010 - apesar do cenário externo pouco favorável e do câmbio valorizado. O consumo das famílias - item que mais influencia o PIB brasileiro - avançou 7,9% no primeiro semestre.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, no entanto, o ritmo de 8,4% atingido pela economia brasileira durante o primeiro semestre “dificilmente” irá se repetir na segunda metade deste ano.

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- Primeiro porque, como o país saiu rapidamente da recessão no ano passado, a base de comparação [o PIB do segundo semestre de 2009] já é mais elevada. Segundo, porque os estímulos fiscais à aquisição de veículos e outros bens duráveis já não estão mais em vigor. Terceiro, porque as taxas de juros estão mais elevadas, pela atuação do Banco Central; e, por fim, vários países desenvolvidos passaram, recentemente, a apresentar novos sinais de enfraquecimento econômico, cenário que dificilmente deverá ser revertido no curto prazo.

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