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Bolsa sobe e fecha janeiro com alta de 7,3%; dólar recua 3% no mês

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O mercado financeiro brasileiro ignorou o cenário externo e garantiu ganhos na Bolsa nesta terça-feira (31). O dólar também seguiu o noticiário doméstico e se valorizou ante o real, contrariando movimento visto ao redor do mun

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 31.01.2017, 18:51:44 Editado em 31.01.2017, 18:55:07
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O mercado financeiro brasileiro ignorou o cenário externo e garantiu ganhos na Bolsa nesta terça-feira (31). O dólar também seguiu o noticiário doméstico e se valorizou ante o real, contrariando movimento visto ao redor do mundo.

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O Ibovespa avançou 0,57%, a 64.670 pontos. Em janeiro, a alta foi de 7,3%.

O ganho foi sustentado pela valorização de mais de 7% da Cemig (estatal mineira de energia), Petrobras e alguns papéis do setor financeiro.

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O governo federal quer incluir a privatização da Cemig no programa de socorro a Minas, ainda que o Estado já tenha descartado a venda da companhia, segundo a Reuters. Os papéis preferenciais da estatal avançaram 6,90%, para R$ 9,14. Na semana passada, as ações do banco público gaúcho Banrisul foram impulsionadas pela possibilidade de privatização.

A Petrobras chegou a subir quase 2% durante o pregão, mas fechou o dia com ganhos mais modestos, acompanhando o petróleo. As ações preferenciais (mais negociadas) da companhia avançaram 1,21%, a R$ 15,02. As ordinárias ganharam 0,30%, para R$ 16,19.

O petróleo brent subia 0,85%, para US$ 55,70 o barril depois de a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) informar que os associados conseguiram reduzir a produção diária em 1 milhão de barris por dia, 82% da meta estabelecida em janeiro.

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No setor financeiro, as units do Santander e as ações do Banco do Brasil avançaram mais de 1,5%. Os papéis do Itaú terminaram o dia estáveis, a R$ 37,24.

No mercado internacional, o pregão foi marcado por mais um dia de queda na Europa e nos Estados Unidos. Após a primeira semana de euforia, medidas polêmicas do novo presidente americano, Donald Trump, começam a repercutir sobre os mercados financeiros. Resultados ruins da companhias americanas também afetaram o resultado das Bolsas.

O índice Dow Jones, que na semana passada rompeu recorde histórico de 20 mil pontos, nesta terça estava em 19.842 pontos, queda de 0,65% por volta das 18h30.

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DÓLAR

Na contramão do exterior, a moeda americana subiu 1% ante o real nesta terça-feira, impulsionada pela fala do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.

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Durante a manhã, o dólar caía para R$ 3,10 quando Goldfajn afirmou a investidores que o Banco Central poderia rolar apenas parcialmente ou simplesmente não rolar os contratos de swap cambial que vencem em março.

Com isso, investidores que carregam esses contratos precisariam comprar moeda estrangeira no mercado à vista. Essa sinalização faz o real se desvalorizar ante o dólar.

Na cotação à vista (usada em operações no mercado financeiro), a moeda subiu 1,11%, para R$ 3,1508. O dólar comercial (usado em operações de comércio exterior) ganhou 0,73%, a R$ 3,1520. O movimento, no entanto, não foi suficiente para apagar os ganhos vistos em janeiro. Neste primeiro mês de 2017 o dólar recuou 3,19% ante o real.

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Comparado a uma cesta de moedas emergentes, o real foi a que mais recuou em relação ao dólar nesta terça. O dólar também caiu ante outras moedas, como o euro, depois que Peter Navarro, chefe do novo conselho nacional de comércio de Donald Trump, afirmar que a Alemanha desvaloriza o euro de forma artificial, como se fosse um marco alemão (antiga moeda alemã), para explorar os Estados Unidos e outros parceiros da União Europeia.

"Um grande obstáculo para que vejamos o Tratado Transpacífico como um acordo bilateral é a Alemanha, que continua a explorar outros países na União Europeia e os Estados Unidos com um "marco alemão implícito" que está grosseiramente desvalorizado", disse Navarro ao Financial Times.

JUROS

Os juros brasileiros voltaram a cair nesta terça, depois de leve alta no dia anterior.

O contrato futuro para janeiro de 2018 recuou de 10,94% para 10,91%. O vencimento janeiro de 2021 saiu de 10,70% para 10,68%.

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