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Secovi-SP: venda de imóveis cresce 18,4% no semestre

As vendas de imóveis na capital paulista cresceram 18,4% no primeiro semestre deste ano, somando 17.005 unidades, de acordo com a pesquisa divulgada hoje pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Co

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.08.2010, 20:57:00 Editado em 27.04.2020, 20:58:21
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As vendas de imóveis na capital paulista cresceram 18,4% no primeiro semestre deste ano, somando 17.005 unidades, de acordo com a pesquisa divulgada hoje pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP). Dentro da série histórica, o desempenho é inferior apenas ao registrado no primeiro semestre de 2008, quando foram vendidas 19.224 unidades.

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No período, a demanda por imóveis de dois quartos assumiu a liderança, com a participação de 35,3% do total, o correspondente a 5.999 unidades, seguidos por unidades de três dormitórios, que registraram 5.965 habitações comercializadas (35,1%). O segmento de quatro dormitórios garantiu presença no ranking com 18,6%.

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Levantamento da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) aponta um acréscimo de 66,5% nos lançamentos no primeiro semestre em relação ao mesmo período o ano anterior, somando 13.566 unidades. É importante lembrar, no entanto, que na primeira metade do ano passado o setor ainda refletia os efeitos da crise financeira internacional. Do total de unidades lançadas em 2010, em torno de 43% foram de dois dormitórios e 37,2% de três dormitórios.

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De acordo com o sindicato, o volume de vendas informado hoje é compatível com a estimativa para 2010, de 37 mil a 38 mil moradias comercializadas. A projeção é bastante factível, na avaliação do Secovi, porque o volume necessário de comercialização no período de julho a dezembro ficará em aproximadamente 20 mil a 21 mil moradias.

"Essa perspectiva está dentro da série histórica, pois, proporcionalmente, as vendas realizadas no segundo semestre dos anos anteriores variaram de 53% a 60%. A exceção ocorreu em 2008, quando a crise financeira instalada mundialmente levou a uma queda na comercialização de unidades residenciais", diz Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.

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Segundo trimestre

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Em razão da queda abrupta nas vendas de unidades novas no mês de maio, a cidade de São Paulo registrou no segundo trimestre de 2010 o menor resultado dos últimos quatro anos. Entre abril e junho foram vendidas 8.544 unidades, mostrando queda de 10,4% em relação aos 9.537 imóveis comercializados um ano antes.

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No segundo trimestre, o segmento de dois dormitórios respondeu por 35,1% das unidades comercializadas, enquanto o de três dormitórios representaram 33,5% do total vendido. Os imóveis com quatro dormitórios, por sua vez, responderam por 19,4% das vendas.

No comparativo entre o primeiro e o segundo trimestre, porém, o Secovi ressalta que foi apurado leve acréscimo de 1% nas vendas. A estabilização é atribuída à fraca sazonalidade registrada no mês de janeiro e à queda pontual informada em maio.

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Por área

A venda de imóveis com área útil de até 130 metros quadrados representaram 86,9% do total comercializado na capital paulista no primeiro semestre deste ano, conforme a pesquisa do Secovi-SP. Esse tipo de classificação por área útil se fez necessária recentemente e passou a integrar a pesquisa neste ano.

Dentro desse nicho, os imóveis com área útil média entre 46 metros quadrados e 65 metros quadrados se destacaram, com 35,7% do total vendido no período de janeiro a junho. Os números confirmam, segundo o Secovi, que o mercado imobiliário está aderente às mudanças socioeconômicas, com ascensão da classe média e consequente mobilidade social.

Em nota, o sindicato chama a atenção para o fato de que, apesar do bom momento do setor, será preciso lançar em torno de 24 mil unidades para atender a expectativa atual de demanda. Embora as oportunidades existam, o presidente do Secovi-SP, João Crestana, pondera que alguns entraves ainda precisam ser solucionados. Entre os problemas mais urgentes o dirigente cita a necessidade de padronização dos contratos, a concentração dos registros na matrícula dos imóveis e a redução burocrática de processos de aprovação de projetos.

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