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Mercado financeiro espera que 2016 feche com inflação em 6,84%

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central reduziram levemente as projeções para a inflação e pioraram as expectativas para a economia. De acordo com a pesquisa Focus, divulgada às segundas-feiras pelo BC, a proje

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.11.2016, 10:27:25 Editado em 14.11.2016, 10:30:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central reduziram levemente as projeções para a inflação e pioraram as expectativas para a economia.

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De acordo com a pesquisa Focus, divulgada às segundas-feiras pelo BC, a projeção para a inflação para este ano, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), caiu de 6,88% para 6,84%. Para 2017, a estimativa passou de 4,94% para 4,93%.

A projeção para 2017 está cada vez mais próxima do centro da meta de inflação (4,5%) que deve ser perseguida pelo BC. O limite máximo da meta no próximo ano é 6%. Para este ano, a estimativa fica longe do centro da meta (4,5%) e ultrapassa o teto (6,5%).

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Economia

A projeção de instituições financeiras para a queda da economia (PIB – a soma das riquezas produzidas pelo país) este ano passou pela sexta piora seguida, ao ser ajustada de 3,31% para 3,37%.

Para 2017, a expectativa de crescimento foi reduzida pela quarta vez seguida, ao passar de 1,20% para 1,13%.

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Com a expectativa de retração da economia e inflação menor, as instituições financeiras esperam que a taxa básica de juros, a Selic, encerre 2016 em 13,75% ao ano. A estimativa anterior era 13,50% ao ano. Atualmente, a Selic está em 14% ao ano.

Para as instituições financeiras, ao final de 2017 a Selic estará em 10,75% ao ano, expecativa mantida nesse patamar há duas semanas seguidas. A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia.

Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

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Dólar

A projeção do mercado financeiro para o dólar ao final deste ano subiu de R$ 3,20 para R$ 3,22. Para o fim de 2017, a estimativa passou de R$ 3,39 para R$ 3,40. Após a eleição de Donald Trump para presidência dos Estados Unidos, na última semana, o dólar tem subido e a bolsa de valores está em queda.

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