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Após liberação, argentinos enfrentam dificuldades para comprar dólar

MARIANA CARNEIRO BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - No dia seguinte ao anúncio do governo de que as compras de dólares estavam liberadas na Argentina, muitas casas de câmbio do Centro de Buenos Aires estavam fechadas ou não operavam. Por volta das

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.12.2015, 16:28:08 Editado em 27.04.2020, 19:54:11
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MARIANA CARNEIRO
BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - No dia seguinte ao anúncio do governo de que as compras de dólares estavam liberadas na Argentina, muitas casas de câmbio do Centro de Buenos Aires estavam fechadas ou não operavam.
Por volta das 13h, em três locais legalizados para troca de moeda, os atendentes informaram que seria necessário adequar o sistema da casa com o novo sistema do Banco Central para fazer operações.
Em um quarteirão onde funcionam cinco casas de câmbio apenas uma, a Cambio Alpe, estava aberta, mas as operações eram restritas. Os funcionários informaram que havia um limite de US$ 500 dólares para a compra de moeda estrangeira, e que valores superiores deveriam ocorrer por meio de transferência bancária pela internet.
Na fila, mais de 20 argentinos esperavam por sua vez para comprar dólares. O advogado Juan Bautista Villarey, 60, disse que queria comprar moeda americana para viajar ao Brasil, onde passará o Réveillon.
Depois de uma hora na fila, saiu com as mãos vazias.
"É mentira, é uma farsa, não me venderam nada aqui e as outras casas de câmbio estão fechadas", protestou.
Neste horário, a moeda americana valia 14,20 pesos para a compra e 13,50 para a venda. Para quem queria comprar, os preços estavam mais baixos do que os praticados no mercado paralelo no dia anterior (14,70).
Segundo o "Clarín", consumidores também registraram problemas para comprar dólares por meio do internet banking.
No mercado financeiro, o dólar oficial era negociado a 14 pesos, o que representa uma desvalorização de 44% ante a cotação oficial que vigorou até esta quarta (16), artificialmente mantida em 9,70 pela gestão anterior.
Com o fim dos controles, o governo unificou as cinco taxas de câmbio em apenas uma.
Os cambistas da rua Florida continuavam em ação, indicando que o mercado paralelo ou blue seguia com força neste primeiro dia de liberação cambial. Ali, o dólar valia 13,20, pela manhã.

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