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Dólar comercial cai para R$ 3,79 com BC dos EUA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A preocupação do banco central dos Estados Unidos com o crescimento global, o que pode atrasar um aumento dos juros americanos, reduziu a pressão sobre os mercados de câmbio e juros e impulsionou as Bolsas internacionais. O

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Dólar comercial cai para R$ 3,79 com BC dos EUA
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Dólar comercial cai para R$ 3,79 com BC dos EUA
Escrito por Da Redação
Publicado em 08.10.2015, 00:57:00 Editado em 27.04.2020, 19:55:58
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A preocupação do banco central dos Estados Unidos com o crescimento global, o que pode atrasar um aumento dos juros americanos, reduziu a pressão sobre os mercados de câmbio e juros e impulsionou as Bolsas internacionais.
O dólar comercial, utilizado em transações de comércio exterior, ampliou a queda após a divulgação da ata do Federal Reserve e fechou em baixa de 2,14%, para R$ 3,794 na venda. É a menor cotação desde 3 de setembro, quando valia R$ 3,760. A moeda atingiu a mínima de R$ 3,792 no dia.
Já o dólar à vista, referência no mercado financeiro e que fecha mais cedo (por volta de 14h30), ficou praticamente estável, com leve alta de 0,04%, para R$ 3,824. Entre as 24 principais moedas emergentes do mundo, o dólar caiu em relação a 21.
"A ata não trouxe novidades, e manteve o tom 'dovish' [conservador] do Fed. Embora haja possibilidade de aumento de juros nos EUA em dezembro, acredito que isso deverá ficar para 2016", disse André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos.
A autoridade voltou a mostrar que segue atenta ao nível dos preços nos EUA: o Fed não vê a inflação atingir sua meta de 2% até 2018. Sobre a desaceleração da economia global, os membros do Fed acreditam ser melhor esperar um pouco mais para ver qual seu efeito concreto sobre a economia americana.
Dados do mercado de trabalho dos EUA divulgados semana passada já haviam reforçado a expectativa de que o aumento de juros naquele país poderia ficar para o próximo ano, o que retardaria a saída de recursos de países emergentes como o Brasil, aliviando a pressão sobre o dólar.
A ata teve efeito positivo nas Bolsas em Nova York, que subiram entre 0,4% e 0,9% nesta sessão e ajudaram o Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, a fechar no azul pelo oitavo dia -a maior sequência de altas desde agosto de 2013. A valorização foi de 0,39%, para 49.106 pontos.
"O índice subiu quase cinco mil pontos nos últimos sete pregões e atingiu um nível que 'chama' vendedores, com o mercado mais propenso a vender papéis para embolsar lucros, por isso pode passar por uma correção a qualquer momento. Seria natural", disse Alexandre Wolwacz, diretor da escola de investimentos Leandro & Stormer.
No mercado de juros futuros, as taxas fecharam em queda. O DI para janeiro de 2016 recuou de 14,400% para 14,321%, enquanto o contrato para janeiro de 2021 teve taxa de 15,320%, ante 15,470% na sessão anterior.
CENÁRIO POLÍTICO
Internamente, os investidores digeriram nesta quinta-feira a notícia de que, pela primeira vez na história, um presidente da República brasileira teve suas contas reprovadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União).
"O TCU enviará ao Congresso parecer pela rejeição de contas de um presidente. A recomendação, deve ser utilizada pela oposição e aliados rebeldes como argumento para um processo de impeachment", disse Celson Plácido, da XP Investimentos, em relatório.
AÇÕES
As ações preferenciais da Petrobras, mais negociadas e sem direito a voto, acompanharam a disparada nos preços do petróleo no mercado internacional e fecharam no azul. Os papéis subiram 3,31%, a R$ 8,75. Já os ordinários, com direito a voto, ganharam 3,37%, a R$ 10,75.
As siderúrgicas também tiveram bom desempenho no dia, com a ação preferencial da Usiminas subindo 8,26%, para R$ 3,67, e a CSN ganhando 6,38%, a R$ 5. Quem liderou a ponta positiva do índice foi a empresa de logística Rumo, com avanço de 14,5%, para R$ 7,90.
Do outro lado da Bolsa, os papéis de exportadores encabeçaram a lista das maiores perdas do Ibovespa na sessão, refletindo a forte baixa do dólar. A Fibria recuou 4,15%, para R$ 52,24, enquanto a Klabin teve baixa de 3,42%, para R$ 22,62.

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