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Juro do cheque especial chega a 241,3% ao ano, o maior desde 1995

FÁBIO MONTEIRO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Os juros das principais modalidades de crédito bancário continuaram a subir, segundo dados apresentados pelo Banco Central nesta quinta-feira (30).A taxa média do cheque especial foi de 241,3% ao ano. O resultad

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Juro do cheque especial chega a 241,3% ao ano, o maior desde 1995 - Foto: Arquivo
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Juro do cheque especial chega a 241,3% ao ano, o maior desde 1995 - Foto: Arquivo
Escrito por Da Redação
Publicado em 30.07.2015, 11:54:00 Editado em 27.04.2020, 19:57:47
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FÁBIO MONTEIRO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Os juros das principais modalidades de crédito bancário continuaram a subir, segundo dados apresentados pelo Banco Central nesta quinta-feira (30).

A taxa média do cheque especial foi de 241,3% ao ano. O resultado é o pior desde dezembro de 1995, quando registrou 242,23% ao ano.

De acordo com a série histórica da autoridade monetária, o maior valor para o cheque especial desde o Plano Real são os 294% ao ano de julho de 1994, início da pesquisa mensal de crédito da instituição.

A taxa média de juros no rotativo do cartão de crédito alcançou 372% ao ano. No mesmo período do ano passado, a taxa era de 308,3%. Entre todas as linhas de crédito bancário, o rotativo é a mais cara para o consumidor.

Considerando todas as modalidades de crédito para pessoas físicas, a taxa média de juros em junho atingiu 58,6% ao ano, ante 57,3% registrados em maio. É a maior média da série histórica do BC, iniciada em março de 2011.

A inadimplência do consumidor se manteve estável, em 5,4%. Já os atrasos de 15 a 90 dias, que funcionam como um indicador prévio do calote, avançou 0,1% no mês, chegando a 5,5% do total de créditos contratados.

NOVOS CRÉDITOS
No mês passado foram contratados R$ 86,9 bilhões em operações de crédito para pessoas físicas, queda de 1,2% em relação ao mês anterior. Já o estoque cresceu 0,7%.

Considerando o total de crédito, houve crescimento de 0,6%. Na comparação com o PIB (Produto Interno Bruto), o estoque de crédito avançou de 54,4% para 54,5% entre maio e junho. O percentual permanece abaixo do registrado no final do ano passado (54,7%).

O crédito livre cresce a uma taxa de 5% em 12 meses. Já as operações com juros e direcionamento controlados pelo governo, que incluem BNDES e crédito imobiliário, cresceram 13% na mesma comparação.

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