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​Com possibilidade de demissões na Volvo, metalúrgicos entram em greve

Os metalúrgicos do primeiro turnô da Volvo do Brasil, localizada na Cidade Industrial de Curitiba, entraram em greve na manhã desta sexta-feira (8).De acordo com Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), a empresa divulgou um comunicado interno

Da Redação

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Metalúrgicos do primeiro turno da Volvo decidiram entrar em greve nesta sexta-feira (8) (Foto: Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba / Divulgação)
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Metalúrgicos do primeiro turno da Volvo decidiram entrar em greve nesta sexta-feira (8) (Foto: Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba / Divulgação)
Escrito por Da Redação
Publicado em 08.05.2015, 15:42:00 Editado em 27.04.2020, 20:00:09
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Os metalúrgicos do primeiro turnô da Volvo do Brasil, localizada na Cidade Industrial de Curitiba, entraram em greve na manhã desta sexta-feira (8).

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De acordo com Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), a empresa divulgou um comunicado interno na quinta (7) informando que poderia iniciar processo de demissão dos trabalhadores já na segunda-feira (11).

A proposta de negociação encaminhada pela Volvo incluía a suspensão de demissões até o fim do ano, caso os trabalhadores aceitassem redução de 50% no PLR (Participação nos Lucros e Resultados), além de reajuste nos salários menores de R$ 7 mil apenas com a reposição da inflação. Entretanto, a categoria não aceitou. Segundo o SMC, a fábrica da Volvo emprega cerca de 3.500 trabalhadores e tem capacidade de produção diária de 80 caminhões pesados, 44 médios e oito ônibus.

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Nova assembleia, desta vez com funcionários do segundo turno, está marcada para as 15h. O sindicato não soube precisar quantos metalúrgicos trabalham em cada turno.

Entre 21 de abril e 2 de maio, a Volvo liberou por duas semanas cerca de 1.500 trabalhadores; em março, concedeu férias coletivas para 1.700 funcionários.

Segundo dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), em abril, houve retração de 44,3% na produção de caminhões do país, em relação ao mesmo período de 2014. No primeiro quadrimestre de 2015, a queda foi de 45,2%. Para Sérgio Butka, presidente do sindicato, a empresa condiciona a preservação de empregos a flexibilização de direitos trabalhistas. “Não queremos discutir 'compra de empregos'.

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No fundo a proposta visa isso, 'comprar' estes empregos. Precisamos buscar alternativas que não estejam atreladas ao abandono de políticas salariais”, diz. Butka afirma ainda que os trabalhadores do 2º turno também devem aderir a greve. “Nesta semana assumimos o compromisso com a empresa, junto ao Ministério Público, de elaborar alternativas para a preservação destes postos de trabalho

A tendência é que os funcionários do 2º turno também paralisem as atividades até levarmos nossa proposta ao MP”, completou. De acordo com a Polícia Militar (PM), apesar da greve, o trânsito na região da fábrica (CIC) fluiu normalmente pela manhã.

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