Jamil Garcia dos Santos teve o nome incluído na lista do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) no Espírito Santo. Ele atrasou contas de telefone e a família recebeu uma carta de cobrança. O cenário não é diferente daqueles com que os serviços de proteção ao crédito estão acostumados. A diferença é que o devedor morreu há 22 anos.
Santos sofreu um acidente de trânsito em agosto de 1988, em Vila Velha, aos 23 anos. Apesar da certidão de óbito devidamente registrada, a conta mostra seis parcelas em débito, datadas do ano de 2002, no valor de pouco mais de R$ 1.900.
Josenilda Garcia, irmã de Jamil, diz que o documento dele pode ter sido clonado.
- Eu tomei aquele choque. Uma pessoa que já faleceu faz tantos anos. Alguém pegou o documento dele e usou de má fé. Usou bastante.
Ela teme que novas cobranças possam ser enviadas para a família, que não tem condições de arcar com as dívidas.
- Só queria que a Justiça tomasse uma providência contra a pessoa que está usando o CPF dele.
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